O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, tem até o dia 5 de dezembro para responder um pedido oficial de informações do deputado Nelson Marchezan (PSDB/RS) sobre a demissão, em 2006, da então diretora financeira de Itaipu Binacional, a atual senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR).
Na ocasião, Gleisi articulou um acordo que trocou a “exoneração a pedido”, o que de fato ocorreu, pela sua “exoneração”, ou seja, demissão. Porém, a petista saiu da função devido a um projeto eleitoral próprio: ela saiu candidata ao Senado naquele ano, não sendo foi eleita.
Com a “demissão”, Gleisi recebeu, além de férias proporcionais, entre outros, os 40% de indenização sobre o saldo do FGTS no valor de R$ 41.829,79. Pelo cálculo em cima dos 40%, a ministra teria pelo menos R$ 104 mil de FGTS. Ou seja, o “acerto” com Itaipu rendeu a ela cerca de R$ 145 mil em 2006.
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