João Arruda, Luiz Cláudio Romanelli, Orlando Pessuti, Renato Adur, Waldyr Pugliesi e Mauro Moares – são estes, por enquanto, os pré-candidatos a presidência do PMDB do Paraná. A eleição será no dia 14 de dezembro – pode ser realizada no dia 10 ou 17 – e até os peemedebistas vão procurar o consenso para montar a comissão executiva e o diretório peemedebista paranaense. A composição obedecerá o trabalho de articulação com vista as eleições municipais de 2008.
Unimed: médicos querem
explicações sobre doação a Alvaro
Uma comissão de médicos cooperados e de diretores das 21 cooperativas singulares vai cobrar explicações da diretoria da Unimed Federação. Querem saber por que a entidade doou R$ 400 mil à campanha do senador Alvaro Dias.
Os médicos questionam a autonomia da Federação em se envolver em uma campanha política sem discutir com os mais de 9 mil cooperados da Unimed, que aportam as verbas que mantém a Federação.
Segundo um médico ouvido pela reportagem do hora H, que prefere o anonimato, faz seis anos que os honorários médicos estão congelados e bem abaixo do praticado em outros Estados. “Além do mais, as singulares lutam com honestidade e muito trabalho para equacionar dívidas deixadas por administrações desastrosas. Esse dinheiro não poderia ser usado para beneficiar um candidato, a Unimed não tem fins políticos”.
Primeiro-ministro
A Unimed Federação do Paraná reúne 21 singulares – ou núcleos de atendimento municipais. De acordo com o site da entidade, a missão da Federação é “integrar, coordenar, orientar e representar as cooperativas Singulares do Estado do Paraná para conseguir liderança no segmento de planos de saúde”.
Outro médico cooperado, que também não quis se identificar, confirmou o congelamento dos honorários. “O valor varia entre as singulares, algo entre R$ 30 a R$ 35 a consulta, sem restituição para revisões”, disse ele.
O presidente da Federação é o médico Orestes Barrozo Medeiros Pullin. “Ele é sério, mas seu vice, Manoel de Almeida Neto, parece um primeiro-ministro. Quem manda lá é ele”, revelou o médico. Maneco, como é conhecido, foi secretário do governo Alvaro Dias, o que pode desvendar a misteriosa doação, e deixou a Secretaria de Saúde sob suspeita de irregularidades. Disputou esse ano a diretoria da Unimed Curitiba, a maior do país, quando perdeu a eleição para o médico Sergio Ossamu Ioshii.
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