Todo boteco é parecido. Até mesmo no circuito rock, no “caminho das pedras amarelas” do underground curitibano. Tem prateleiras de garrafas dos mais diversos destilados de várias partes do mundo, tem coleção de latinhas de bebidas, cartazes de shows e bandas de rock, de cervejarias, estranhos “bibelôs” monstruosos, com uma carga de valor sentimental que dispensa apresentações, e aperitivos “from Hell” que forram o estômago da galera muito louca.
Sem falar dos DVDs que são exibidos na telinha e que funcionam como verdadeiras catedrais de referências sonoras para os músicos. Estes piram com as imagens e babam sobre o som produzido por seus ídolos e mestres.
Uns botecos possuem máquinas de fliperama, que conferem aquele toque de HQ ao ambiente e mantém latentes a criança e o espírito desafiador dos freqüentadores. Em outros, basta a boa, velha e tradicional mesa de bilhar para garantir a interação social e fazer com que a “sinuca de bico” da vida pareça apenas uma diversão barata e naquele momento ela se resume só a isso mesmo.
O que nem todos têm é a figura paterna do velho Linão, menos conhecido como Antônio José Lino, uma lenda do circuito rock’n roll de Curitiba e do underground aqui da terra das araucárias; dono de uma verdadeira encubadora de talentos do rock, metal, punk, rockabilly, do psychobilly e o caralho a quatro, menos pop.
Trecho de estréia da jornalista Thea Tavares na coluna "Nos Bares da Vida" no site Circuito Rock. Leia a íntegra do artigo clicando AQUI
Siga o blog no twitter