No clima de barata-voa que toma conta de Brasília, líderes acham que a reforma da Previdência já está em segundo plano. A questão agora é de “governabilidade”, palavra assustadora para quem vivenciou as quedas de Collor e de Dilma. Segundo a tese, antes é preciso saber se o País é ou não governável, ou seja, se o Planalto tem força para aprovar projetos banais como a criação de datas comemorativas nas Casas. Um ex-ministro e ex-líder no Congresso acha que não. A gestão Bolsonaro segue rumo ao precipício e ignora placas de perigo, observa ele. As informações são da Coluna do Estadão.
Tique-taque, tique-taque. Para esse mesmo ex-ministro, o Congresso erra ao entrar na pilha dos bolsonaristas. Ele acha que os parlamentares deviam tocar a bola de lado, afinal, o tempo joga contra o governo.
Receita. “Buscar um consenso mínimo na reforma, ainda que sem o impacto fiscal esperado neste primeiro momento, pode ser um caminho para mostrar que o País ainda é governável”, diz Marcelo Ramos (AM), vice-líder do PR.
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