O deputado Ricardo Barros, líder do Governo na Câmara dos Deputados, disse nesta quarta-feira, 2, considerar legítimas e que vai apoiar as demandas de Foz do Iguaçu por mais vacinas contra o coronavírus e pela instalação de barreiras sanitárias na Ponte da Amizade, na principal fronteira brasileira com o Paraguai.
“O prefeito Chico Brasileiro nos procurou e tratou de vários temas. O primeiro por mais vacinas porque Foz atende a população da cidade e toda a população de brasileiros que moram no Paraguai. Isso acontece na maioria das cidades de fronteira e nós estamos uma solução. O prefeito pediu também a vacinação de toda a população como aconteceu em Serrana (SP) para que o laboratório faça a doação das doses”, disse Barros em entrevista à Rádio Cultura.
Chico Brasileiro defende a vacinação em massa dos moradores da cidade já que os serviços municipais de saúde sofrem o impacto de um milhão de pessoas – parte deles residentes no Paraguai -, uma população bem maior do que os 258 mil habitantes de Foz.
Ricardo Barros também elencou, entre os pedidos de Brasileiro, de mais recursos para manutenção dos leitos de UTI no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, especialmente os medicamentos do kit de intubação que estão no limite no hospital. “Temos contribuído para resolver e também já atendemos o envio de respiradores entre outras questões na área de saúde”.
Barreiras sanitárias
Sobre as barreiras sanitárias na ponte, o deputado disse que tem feito o possível para resolver a demanda. “Estamos dialogando com o Ministério da Saúde e talvez conseguimos avançar com essa solicitação de barreira sanitária. O Paraguai está com falta de oxigênio e estamos tentando contribuir para conseguir solucionar também esta questão”.
“Nós temos que contribuir afinal de contas às comunidades brasileira e paraguaia estão sempre juntas. A fronteira tem um tráfego intenso e é possível fazer uma ação efetiva para que esta relação de amizade não se transforma num problema sanitário”, completou.
O envio de mais vacinas, argumentou o deputado, já foi solucionado pontualmente em cidades como Ponta Porã (MS) e Manaus (AM) e que há necessidade de pactuar no âmbito do Conselho Nacional de Saúde em uma negociação também com os secretários estaduais de saúde. “A distribuição de maior quantidade de doses pode atender as cidades de fronteira, onde tem a população muito forte de brasileiros do outro lado da fronteira. Seria uma solução isonômica e com muito mais facilidade de ser alcançada”.
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