Joaquim Levy, ministro da Fazenda, afirmou nesta quarta-feira (14) que benefícios trabalhistas, como o seguro-desemprego e o abono salarial, ficarão em risco caso a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não volte. O governo federal enviou proposta da recriação do imposto ao Congresso Nacional, e o ministro esteve na Câmara dos Deputados para audiência pública para defendê-la. As informações são da Época.
“Eu acho que se a gente não tiver a CPMF, tem um risco de alguns programas importantes, como o seguro-desemprego, e a proteção ao trabalhador virem a ter risco. Ao proteger a Previdência Social, [a CPMF] permite que o seguro-desemprego esteja protegido. Para isso que a gente quer a CPMF. Inclusive para o abono salarial. A gente considera que a proteção ao trabalho, o seguro-desemprego, abono, a Previdência, têm de ter os recursos necessários, sem abuso”, disse.
O governo propôs alíquota de 0,2% sobre movimentações financeira com crédito em meados de setembro, quando enviou a proposta ao Congresso. Desde então governadores propuseram aumentar o imposto para 0,38%, e o ministro da Saúde recém-empossado, Marcelo Castro (PMDB-PI), sugeriu cobrar a alíquota tanto de quem faz uma operação de crédito ou débito quanto de quem recebe.
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