Há muito tempo, quando o estado do Paraná era habitado apenas pelos nativos e quando o deus Mboi era o grande soberano nas águas do rio Iguaçu, um romance mudou a história e a geografia de nossas terras. Naipi, uma linda índia, que quando se admirava nas águas do rio Iguaçu, estas paravam para honrar sua beleza, estava prometida a Mboi, condenada a servi-lo eternamente nas profundas águas do rio para livrar seu povo da ira do tirano deus indígena. Seus olhos e coração estavam destinados a servir eternamente outro ser, o forte guerreiro Tarobá, que por amar infinitamente sua linda prometida, quis livrá-la da triste cerimônia e destino a qual tantas outras lindas moças foram entregues.
Ambos fugiram pelas águas do rio Iguaçu. Quando achavam que haviam alcançado a liberdade plena, Mboi, que tem forma de uma serpente gigantesca, moveu seu corpo sobre as águas e criou uma grande “cratera” impedindo a fuga dos amantes. A “cratera” se tornou um dos mais belos monumentos naturais, as Cataratas do Iguaçu. A bela Naipi assumiu a forma de uma das grandes rochas centrais das cataratas. Tarobá tomou a forma de uma palmeira destinada a olhar eternamente para sua amada sem poder tocá-la. A lenda deixou o esquecimento e transformou-se numa bela apresentação de balett “A Lenda das Cataratas do Iguaçu”, inédita, composta por um dos grandes nomes da música mundial, Jaime Zenamon. Leia aqui a íntegra da reportagem do Jornale.
Deixe um comentário