A palavra onipresente nos dias atuais parece ser ‘crise’, sobretudo se formos analisar o clima econômico. Isto parece não afetar apenas afetar poucos países ou empresas atidas como grandes “players”, mas é sim algo que momento ou outro irá afetar a todos, como é o caso brasileiro, que com medidas equivocadas do governo alinhadas ao clima desfavorável no exterior vem experimentando baixo crescimento.
No entanto, o importante nesses momentos é encontrar soluções que possam, se possível, garantir maior viabilidade econômica com o maior nível de independência possível. É aquela coisa: é no momento de crise que as melhores ideias aparecem. Claro que é mais fácil falar do que fazer, até porque a nível econômico estas questões nunca são isoladas, mas, ainda assim, existem países que conseguem crescer nestas alturas mesmo através de métodos pouco ortodoxos na sua essência.
Podemos dar os exemplos de grandes países, como Reino Unido e Suécia, ou de pequenos, como Chipre e Malta, mas todos tem em comum uma maneira inteligente de contrariar estas tendencias econômicas de crise. Nesse sentido, pensamos de um lado o que uma situação de economia ruim traz ao país e podemos falar de desemprego, aumento da desigualdade, de impostos, redução de salários e grande nível de emigração para fora do país.
Por outro lado, se considerarmos que existem setores que crescem e movimentam muito dinheiro todos os anos, como é o caso do futebol, apostas esportivas, jogos de casino online como póquer ou blackjack, jogos (no geral) e cinema e podem assim contribuir, mesmo que minimamente, para o cenário ruim.
O problema é que para cinema, futebol e outros esportes e até os jogos mais conhecidos em geral (PlayStation, X-Box, etc.) o investimento é muito alto. Mas o mesmo não acontece com apostas esportivas e os jogos de casino físicos e online como opções.
O problema é que, assim como acontece no Brasil, na maioria dos países tipo de atividade ou é ilegal ou não está contempladas na lei, não desfrutando assim de tudo o que um estado ou governo possa ganhar com isso.
Países que citamos acima apostaram em legalizar estas atividades e o que isto gerou é que todo o dinheiro que é apostado ou transacionado em casinos e salas de apostas físicas e online é taxado com impostos altos, registado para evitar fugas e ainda atrai, com isso, as empresas que necessitam de locais para sediar as suas unidades físicas e criar novas que ainda geram emprego e voltam a pagar mais impostos. Claro que isto é colocado de uma forma muito simples e por si só não resolve uma situação de crise econômica num país que envolve muito mais que isso, mas é uma possibilidade que vários países optaram e que fazem com que se mantenham estáveis a nível econômico ou até gere um crescimento significativo como é o caso do Reino Unido e da Suécia, por exemplo.
Não é uma prática muito ortodoxa e não resolve tudo, mas se tivermos em conta que apenas no mercado de casinos online, apenas no ano de 2014, foram movimentados mais de R$200 bilhões a nível mundial, podemos chegar a conclusão que este é um mercado em crescimento e que se esse dinheiro for todo taxado e ainda gerar empregos que muito país teria interesse nisso.
Não se trata ai de um incentivo ao jogo, mas sim aproveitar o que já é feito para conseguir lucrar com isso sem prejudicar ou carregar mais as economias e, em último caso, os cidadãos. Por tudo isto, podemos acreditar que esta é uma solução de futuro e vários países como o Japão, por exemplo, já assumiram que irão legalizar estas atividades de forma a poderem recuperar, pelo menos, parte da saúde econômica que já tiveram.
E você, o que pensa sobre o assunto?