Curitiba é a segunda metrópole no mundo que mais diminuiu a poluição atmosférica. A conclusão é de um estudo da Universidade de Tel Aviv (Israel) que analisou imagens de três satélites na última década, entre 2005 e 2010. O primeiro lugar ficou com Houston (EUA). Depois de Curitiba aparecem São Petersburgo (Rússia), Estocolmo (Suécia), Brasília, Dallas (EUA), Nanning (China), Hamburgo (Alemanha), Campinas e Nairóbi (Quênia).
O legado curitibano é de Beto Richa, que durante seis anos comandou a capital do Paraná e adotou medidas que levaram Curitiba ao topo das cidades com melhor qualidade do ar. Destaque para o uso do biocombustível no transporte público, que reduz 30% a emissão de gases no meio ambiente, e a constante renovação da frota de ônibus.
Além disso, em 2007, Beto criou o Viva Barigui, um programa que vem revertendo a degradação da bacia do rio e incentivou a criação de reservas naturais particulares. Hoje a cidade tem 11 RPPNMs, além de mais de 20 em processo de implantação. A primeira foi criada em 2007 na área de preservação da bacia do Barigüi.
Neste período, Curitiba conseguiu melhorar ainda mais seu bom índice de áreas verdes por habitante. A nova medição, feita em 2010, aponta que o índice chegou a 64,5 m² de área verde por habitante, 13 m² a mais que no levantamento anterior, de 2000. Curitiba tem 113 milhões de m² de árvores. A cidade tem 24 parques que juntos somam mais de 20 milhões de metros quadrados de área verde, alguns criados por Beto.
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