Chamada de La Loca entre gabinetes sul-americanos, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, faz juz ao apelido. Ciente do impasse do Paraguai com o governo do Brasil sobre Itaipu, trata com o presidente Federico Franco a construção de uma usina nuclear que atenderia aos dois países, instalada na fronteira com o Paraguai, em Formosa, a apenas 300 km do Parque Nacional de Foz do Iguaçu – um santuário ecológico – e a 220 km da capital Assunção.
O Parlamento do Paraguai protesta: não foi consultado, como determinam normas internacionais. Há poucos dias, a Comissão de Relações Exteriores do Parlamento paraguaio convidou o chanceler J. Félix Estigarribia para explicar o atropelo diplomático. Não convenceu. Para especialistas em energia nuclear, em eventual acidente não há risco de contaminação num raio de 15 km. Isso na teoria. Já ecologistas defendem raio de exclusão de 90 km. Mas há risco para a bacia hidrográfica em centenas de quilômetros.
Se a usina for implantada, Cristina Kirchner assim resolve seu problema financeiro. Divide os custos de implantação com o Paraguai, e este, abastece melhor o interior a despeito da venda de excedente de Itaipu para o Brasil, cujos valores do contrato contesta.
do Blog Coluna Esplanada
Naquela região sobra energia elétrica.
O que a Argentina pretende é ter um “showroom” termonuclear para oferecer a países pequenos a procura de energia barata, segundo o ABC Color de uns meses atras.
Absurdo! Loca!