Do blog de Josias de Souza, na Folha Online:
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, bateu o martelo e virou o prego. Vai mesmo deixar os quadros do DEM.
Seja qual for o desfecho da guerra interna pelo comando da segunda maior legenda da oposição, Kassab irá para o governista PMDB.
Comunicou a decisão ao presidente de honra do DEM, Jorge Bornhausen, hoje seu principal aliado na agremiação que deixará para trás.
Kassab acertou-se, de resto, com Michel Temer, vice-presidente da República e presidente licenciado do PMDB federal.
Combinou de sentar praça no novo partido até abril. Antes, tentará plantar na presidência do DEM federal um aliado.
A nova caciquia da tribo ‘demo’ será escolhida numa convenção já agendada para o próximo dia 15 de março.
Junto com Bornhausen, Kassab tenta alçar à presidência de sua quase-ex-legenda Marco Maciel (PE), senador não reeleito.
Por que um político de malas prontas quebra lanças pelo comando da legenda em que fechará a conta? São dois os objetivos de Kassab.
Num, de curto prazo, deseja assegurar que a nova direção do DEM não reivindique na Justiça Eleitoral o seu mandato de prefeito infiel.
Noutro, de longo prazo, Kassab trabalha para manter o DEM ao alcance de futuras alianças. Como assim? (Leia mais)
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