A possibilidade de o governo acabar com o horário de verão vem de encontro a tese do deputado Alfredo Kaefer (PSL-PR) que há muitos anos vem trabalhando para acabar com isso.
O deputado luta para abolir o horário de verão no Brasil, alegando que os benefícios com a redução da carga máxima de energia elétrica em horário de pico não atingem a maior parte dos cidadãos, enquanto que os prejuízos à saúde e à segurança pública afetam principalmente pessoas que precisam acordar cedo para trabalhar e estudantes que precisam ir à escola enquanto as ruas ainda estão escuras.
“O risco de ser vítima de assalto, roubos e outras espécies de violência é muito grande. Muitos sujeitam-se ao risco de perder o emprego, mas preferem chegar atrasados a enfrentar os perigos da escuridão da madrugada. Esses motivos são suficientes para que a maior parte da população brasileira abomine o horário de verão”, disse.
Para os produtores a mudança também não é benéfica já que o horário de verão pode causar nos animais o estresse por exemplo, que influencia diretamente na qualidade do produto final a ser obtido.
Economia ou questão cultural?
A mudança no perfil do consumo de energia dos brasileiros vem reduzindo a efetividade do horário de verão, avaliam os técnicos. Os quatro meses de duração da medida (outubro a fevereiro) geram pouca economia, de apenas 0,5% de todo o consumo elétrico do país.
“Com exceção do setor turístico e de ínfima parcela dos brasileiros que aproveita as horas de luminosidade a mais no dia para o lazer, todos os demais brasileiros sentem-se incomodados e desconfortáveis quando entra em vigor o horário de verão”, concluiu.
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