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Kaefer cobra deportação de guerrilheiros paraguaios refugiados por Lula no País

Kaefer cobra a deportação de guerrilheiros paraguaios refugiados por Lula no País

O deputado federal Alfredo Kaefer (PSDB-PR) cobrou do governo federal a imediata deportação de três dirigentes do EPP (Exército do Povo Paraguaio), Juan Arrom, Anuncio Martí e Victor Colmán, refugiados ainda durante o governo Lula. Com isso, a Justiça paraguaia poderia julgar adequadamente os acusados pelo crime contra a jovem Cecília Cubas, há nove anos, e demais sequestros orquestrados pelo EPP. As informações são d’O Paraná.

“Não podemos deixar que estes criminosos realizem novamente atos criminosos, como a morte da jovem Cecília Mariana Cubas, filha do ex-presidente paraguaio Raul Cubas e, da hoje senadora Mirta Leonor Gusinski, que mesmo após o resgate de 300 mil dólares pagos ao EPP, foi enterrada viva em Assunção, após ser sequestrada em 21 de setembro de 2004 e ficar em cativeiro por 148 dias”, disse Kaefer na tribuna do Congresso.

O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, confirmou que pediu apoio do Brasil no caso. A solicitação já foi feita pela presidência do Paraguai. A deportação é encarada como uma estratégia de defesa nacional. O EPP é considerado uma ameaça tanto aos brasileiros, quanto aos paraguaios. O envolvimento da facção com o crime organizado brasileiro é comum, inclusive com o PCC (Primeiro Comando da Capital), facilitando a entrada de maconha e cocaína no Brasil.

O pedido do parlamentar tucano vem ao encontro do sequestro de um jovem brasileiro de 16 anos pelo EPP. Arlan Fick, de 16 anos, está sob o poder da facção de extensão das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) há mais de dois meses. O pai, Alcido Fick, que possui terra no Paraguai, pagou resgate de US$ 500 mil, mas não teve o filho de volta e as ameaças não param.

Kaefer fez um apelo à presidência do Congresso Nacional, para que medidas de segurança sejam tomadas imediatamente. É cobrada a intervenção do Exército, pelo serviço de inteligência, a Brigada de Operações Especiais, vinculada ao Comando do Planalto, inclusive o apoio da Aeronáutica. “Não pode o Brasil ficar silente. As forças armadas de nosso País devem auxiliar ao Paraguai e salvar o jovem brasileiro destes criminosos comuns travestidos de guerrilheiros da causa esquerdista”.

O parlamentar lembrou que o governo petista deu guarita para membros da facção, que atualmente mantém refém um brasileiro no país vizinho. Hoje os três dirigentes do chamado EPP estariam vivendo em Curitiba. “Não é possível que estes criminosos usem o refúgio no Brasil, e seus comparsas no Paraguai, sequestrem produtores agrícolas brasileiros para fazer dinheiro, e aí, comprarem armas e drogas e para depois revendê-las, no nosso Brasil, para o crime organizado”.