Juíza nega o pedido de liberdade de Edison Brittes, assassino do jogador Daniel

“A prisão preventiva do requerente está fundamentada na necessidade de garantia da instrução criminal. As vítimas dos fatos de coação, que também são testemunhas oculares do delito, manifestaram grande temor do requerente, fato esse que poderá, sim, importar na modificação de seus depoimentos caso o réu seja solto, independentemente da monitoração eletrônica”, diz despacho.

Por meio de nota, a defesa de Edison Brittes Júnior afirmou que respeita a decisão da magistrada, mas informou que irá recorrer ao Tribunal de Justiça, “uma vez que Edison Brittes detém todas as condições de ter sua prisão preventiva convertida em medidas cautelares”.

Em 2 de dezembro, a defesa de Edison Brittes havia pedido para que ele deixasse a prisão e passasse a usar tornozeleira eletrônica. Porém, na quinta-feira (5), o Ministério Público do Paraná (MP-PR) se manifestou contra.

O crime aconteceu depois da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes. A comemoração começou em uma boate da capital paranaense na noite de 26 de outubro, uma sexta-feira.

Depois, continuou na casa da família Brittes, em São José dos Pinhais. Ali, Daniel começou a ser agredido, antes de ser levado ao matagal.

De acordo com o inquérito da polícia, Daniel foi agredido e morto após ter sido flagrado por Edison Brittes deitado na cama de Cristiana. Antes do crime, Daniel a um amigo enviou mensagens e fotos deitado ao lado de Cristiana enquanto a esposa de Edison Brittes dormia.

Além de Edison Brittes, outras seis pessoas são rés neste caso. Porém, Edison é o único que continua preso preventivamente.