Por Camila Campanerut, no UOL Notícias:
A Justiça aceitou no fim da tarde desta sexta-feira (12) o pedido de habeas corpus do número 2 do ministério do Turismo, o secretário-executivo Frederico Silva da Costa.
No total, 16 pessoas das 18 presas por suspeitas de envolvimento no esquema de desvios de recursos na pasta já foram soltas. Duas pessoas que não entraram com ações continuam detidas.
Na sentença, Costa e o ex-presidente da Embratur Mario Moysés pagaram fiança no valor de 200 salários mínimos, o equivalente a R$ 109 mil e terão de ser afastados da função.Outros quatro detidos também tiveram de pagar a fiança com o mesmo valor.
Os diretores do Ibrasi Luiz Gustavo Machado e Sandro Elias Saad só foram liberados sob a condição do pagamento de fiança de 300 salários, o equivalente a R$163,5 mil.
O ex-deputado pelo PMDB e secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, e mais sete pessoas não tiveram de pagar fiança, mas, assim como os demais servidores da pasta, ele recebeu a recomendação do juiz federal Guilherme Mendonça do Tribunal Regional Federal da 1ª Regiãode se afastar do cargo, sem direito à remuneração.
O ministro do Turismo, Pedro Novais, que tem apoio da alta cúpula do PMDB, ainda não falou publicamente sobre o assunto. As retratações das denúncias da pasta foram apenas dadas por meio de notas oficiais divulgadas à imprensa.
Contudo, diante da pressão do Congresso por mais explicações e das orientações do Planalto, Novais confirmou que irá comparecer à Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (17), para explicar as denúncias de desvio de verbas da pasta.
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