A juíza substituta Luciana Malgrain, da 1ª Vara Criminal de Joinville, revogou, nesta segunda-feira (20), a prisão preventiva de 17 torcedores de Atlético-PR e Vasco envolvidos na confusão durante a última rodada do Brasileiro, em dezembro.
Foram liberados Agnaldo Reis, Daniel Gomes, Diony Milleo, Gabriel Ziemer, Guilherme Bundim, Jorge Luis Junior, Juliano Borghetti, Luiz Pereira, Leonardo Borges, Marcio Pondelek, Phillipe Sampaio, Rafael Marçal, Rodrigo da Silva, Salatiel Lima, Thiago Salvadori, Thiago Weber e Willian da Silva.
Segundo a magistrada, a liberação dos torcedores não colocará em risco a coletividade ou a ordem pública. O Ministério Público do Estado de Santa Catarina concordou com a revogação das prisões temporárias.
“Assim, se o próprio autor da denúncia, titular da ação pena, entende que a manutenção da segregação dos acusados suso mencionados não é mais conveniente para a instrução penal, inarredável a conclusão de que a prisão não mais se justifica por esse fundamento”, afirma a juíza na decisão.
Os torcedores liberados deverão se apresentar na delegacia duas horas antes do jogos dos times e permanecer no local nas duas horas seguintes à partida. Também não poderão se ausentar das suas cidades por mais de oito dias sem autorização judicial e deverão manter os endereços atualizados.
A decisão da Justiça catarinense manteve a prisão de quatro torcedores: Thyago Oliveira, Stevam da Silva, Ricardo Henk e Robson Moreira da Cruz.
DEFESA – A defesa de Juliano Borghetti apresentou à Justiça um laudo de perícia judicial, com vídeos e imagens, comprovando que estava procurando seu filho, que assistia ao jogo próximo à divisa das torcidas se perdeu no instante da eclosão da briga.
Também reforçam que em nenhum momento Juliano agrediu, foi agredido ou danificou patrimônio público ou particular. As imagens mostram ainda que depois que localizou seu filho, Juliano Borghetti se afastou do local e acomodou-se longe da divisa das torcidas, onde seguiu assistindo ao jogo.
Deixe um comentário