O juiz da Vara da Infância e Juventude de Londrina, Ademir Ribeiro Richter, determinou em uma portaria publicada ontem (31), a proibição da venda e do uso das pulseiras coloridas denominadas "pulseiras do sexo", que fazem parte de um jogo onde quem tem a sua pulseira arrebentada tem que pagar uma "penalidade" para quem arrebentou. A penalidade varia de acordo com a cor da pulseira.
A justificativa da proibição seria um suposto estupro ocorrido na última semana de uma menina de 13 anos por quatro garotos, após o rompimento da pulseira preta, que tem a maior penalidade: sexo. As duas partes afirmaram que não se conheciam e que se encontraram no Terminal Urbano de Londrina e depois seguiram para caso de um dos rapazes. Mas, a menina afirma que foi forçado ao sexo, o que carateriza estupro, já os meninos se defendem dizendo que o sexo foi consensual. O caso está sendo investigado pelo delegado Júlio César de Souza da Polícia Civil.