Eduardo Gaievski, ex-assessor de Gleisi Hoffmann (PT) na Casa Civil, teve a terceira prisão preventiva decretada pelo juiz Figueiredo Monteiro Neto. Vai ficar preso até sair sua sentença. Gaievski está sendo julgado pela suspeita de ter cometido 28 estupros de menores. Nas audiências surgiram novas denúncias. Uma delas dá conta que o pedófilo fez sexo oral com uma menina de 5 anos, levada para o motel por uma babá também menor de idade.
Gaievski, levado a Brasília por Gleisi, foi preso em agosto do ano passado e mesmo preso deu demonstrações de grande periculosidade. Foi flagrado, de dentro da cadeia, intimidando testemunhas. Parentes de Gaievski (irmãos e filho) foram presos ou tiveram mandatos de prisão devido a flagrantes de intimidação e suborno de vítimas e testemunhos. Esse comportamento levou o juiz a decretar uma segunda prisão preventiva para que o pedófilo não fosse solto e continuasse a aterrorizar as testemunhas. Gaievski foi prefeito, pelo PT, duas vezes de Realeza, cidade do interior do Paraná, e é muito temido na região, onde mora a maioria de suas vítimas.
Nos últimos dias, diante da perspectiva de receber uma sentença pesada, por conta da gravidade dos crimes e das provas esmagadoras contra ele, Gaievski tem enviado recados com ameaças a sua ex-chefe. O pedófilo alega que se Gleisi pode atacar o presidente do STF Joaquim Barbosa para defender os mensaleiros, pode muito bem vir a público defendê-lo. Como os réus do mensalão, Gaievski tenta fazer valer a tese de que ele seria um “perseguido político”, vítima das elites inconformadas com as “administrações progressistas” e de “esquerda” que fez em Realeza.
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