O presidente da Suprema Corte de Honduras, Jorge Rivera, acolheu ontem o pedido do Ministério Público de abertura de processo contra a cúpula militar hondurenha por abuso de poder no episódio da deportação do então presidente Manuel Zelaya, deposto pelo golpe de 28 de junho de 2009.
Segundo a defesa dos militares, o chefe das Forças Armadas, Romeo Vásquez, e outros cinco auxiliares deverão comparecer depois de amanhã para depor sobre os fatos que resultaram no envio forçado de Zelaya à Costa Rica ainda de pijamas no dia da sua deposição.
Zelaya foi destituído da Presidência hondurenha depois de insistir na realização de uma consulta sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte considerada ilegal pela Suprema Corte e pelo Congresso.
Na última quarta, o Ministério Público apresentou à Suprema Corte um pedido de prisão da cúpula militar -que, a mando da Justiça e apoio do Congresso, depôs o presidente- baseado na proibição à deportação de hondurenhos contida na Constituição do país. (Com informações da Folha de S. Paulo)
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