O JOTA é vencedor do World Digital Media Awards 2019 na categoria de melhor startup de informação digital no mundo. A cerimônia de premiação ocorreu neste domingo (2/6) em Glasgow, na Escócia.
A premiação é organizada pela “The Association of Newspapers and News Publishers” (WAN-IFRA), uma organização global da imprensa mundial que reúne uma rede de 3.000 editores de notícias e empreendedores de tecnologia, além de 80 associações de editores membros, representando 18.000 publicações em 120 países.
No ano passado, o JOTA foi o vencedor do prêmio “LATAM Digital Media Awards”, na categoria de melhor startup de informação digital na América Latina. A premiação mundial selecionou, para concorrer, os três melhores entre os vencedores de cada continente.
Os outros dois concorrentes ao prêmio foram a startup americana Axios e o site Abacus, ligado ao South China Morning Post, de Hong Kong.
O jornalista Felipe Recondo, co-fundador do JOTA, que representou a empresa na cerimônia, agradeceu a toda equipe do JOTA após receber o prêmio. “Acreditamos que o fator humano é crucial para qualquer sucesso. Estamos muito orgulhosos de ter algumas das melhores pessoas nessa jornada.”
Para o CEO do JOTA, Marc Sangarné, receber um reconhecimento como esse representa a validação de muitas das apostas feitas com a criação da empresa. “O prêmio consagra um modelo de negócio inovador, reafirma o valor da informação, demonstra o potencial transformador do jornalismo e da tecnologia. Também demonstra que um time dedicado, talentoso e ético pode ir muito longe. Estamos apenas começando.”
Trajetória
O JOTA acredita que a falta de previsibilidade das instituições é um grande empecilho para que o país alcance seu pleno potencial. Essa falta de previsibilidade pode ser notada diariamente, por meio de decisões de instituições públicas pouco transparentes, mas que afetam fortemente o mercado e geram insegurança jurídica para quem atua no Brasil.
Foi a partir disso que a startup nasceu em 2014. Inicialmente focada em cobrir jornalisticamente o Poder Judiciário, o JOTA apostou em um modelo de assinaturas corporativas, que buscavam o acompanhamento de temas de alto impacto institucional e financeiro, que recebiam pouca atenção dos veículos da imprensa tradicional ou eram tratados de forma superficial e simplificada.
Aos poucos, por meio do feedback constante de sua base de assinantes, o JOTA expandiu sua área de cobertura e análise para outros Poderes, como o Legislativo e o Executivo, buscando oferecer análises e informações quentes, com destaque para fatos e dados que realmente importam.
A transformação segue ocorrendo. De uma “puro sangue jornalístico”, focada em temas jurídicos, a startup vem se transformando para se tornar uma empresa Saas (Software as a Service), com o objetivo de oferecer cada vez mais serviços de análise, inteligência de dados e construir cenários mais previsíveis a seus assinantes.
REDAÇÃO JOTA – Brasília
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