Jornalistas de Foz rejeitam propostas dos patrões
Jornalistas reunidos na Assembléia-Geral Extraordinária, organizada pela Subseção de Foz do Iguaçu e Região do Sindicato dos Jornalistas do Paraná, rejeitaram por unanimidade a contraproposta dos patrões. A posição foi tomada na noite de terça-feira e reforça a deliberação ocorrida em Curitiba contrária à proposta patronal.
Os profissionais da fronteira ratificaram as reivindicações da categoria, entre elas a recomposição salarial de 7,04% para zerar as perdas da inflação, mais reajuste salarial de 1,5%, o que elevará o piso de R$ 1.832 para R$ 1.991. Os jornalistas também exigem uma série de cláusulas sociais, plano de cargos e salários, entre outros pontos.
A decisão da assembléia foi unânime em rechaçar a proposta dos empresários da mídia impressa que pretendem congelar o anuênio, reduzir o adicional de horas extras (hoje de 100% sobre a hora normal), expandir a jornada para sete horas diárias, ou criar banco de horas, e alterar outros artigos da Convenção Coletiva de Trabalho.
Os colegas estão conscientes das manobras e estratégias dos empresários de comunicação do Paraná, que não cansam de acumular lucros, mas em todo período de negociação aparecem com o velho estratagema de cortar direitos acumulados ao longo de anos, afirmou o vice-presidente regional do Sindijor Alexandre Palmar.
Redações Durante a assembléia, o sindicato anunciou um roteiro de reuniões com as redações dos veículos de comunicação da cidade para este mês. O objetivo é debater a situação dos profissionais empresa por empresa, de forma a acelerar as soluções dos problemas da classe. Os dois primeiros encontros serão com os trabalhadores da Rede Massa, Jornal do Iguaçu, A Gazeta do Iguaçu e TV Cataratas.
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