Em debate do Observatório da Justiça e Conservação , o candidato a prefeito de Curitiba, João Arruda (MDB) apresentou nesta quinta-feira, 22, as propostas na área de meio ambiente, com destaque para a educação ambiental, a revisão do contrato do lixo, ampliação do orçamento, e as parcerias com o terceiro setor.
“Nós precisamos reforçar a educação ambiental já na escola, fomos referência no passado, muitos de nós, talvez os mais novos não, recebemos a visita da família folha, eram grandes campanhas pela separação do lixo. Não existe hoje um projeto de capacitação e conscientização, não levam mais em consideração a importância da separação do lixo e da reciclagem”, disse João Arruda.
O debate do Observatório da Justiça & Conservação em parceria com a Frente Parlamentar Ambientalista e a Anamma (Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente) entre os candidatos a prefeitura de Curitiba, foi realizado por videoconferência e mediado pela jornalista Claudia Guadagnin Poubel.
João Arruda defendeu redirecionar o dinheiro público investido pela prefeitura em propaganda para campanhas educativas.”Eu não sou contra em se investir em publicidade desde que sejam educativas. Nesse último ano de governo, gastaram entre R$ 50 e 60 milhões em campanhas publicitárias que foram direcionadas a promoção da gestão do próprio gestão. Isso é muito ruim, esse dinheiro poderia ter sido mais bem aplicado”, afirmou.
Lixo – Sobre a questão do lixo, o candidato defendeu a revisão do contrato, igual aos demais contratos mantidos pela atual gestão. “Hoje nós temos um modelo primitivo de aterro sanitário que não resolve o problema, temos que buscar novas tecnologias, inovar, a gente tá levando o lixo e pagando pelo peso de lixo que não é desidratado, não tem uma planta de compostagem de reciclagem, esse contrato é um dos mais caros que temos aqui”, explicou João Arruda.
João Arruda propôs também ampliar a participação do terceiro setor nas políticas públicas para o meio ambiente através da reestruturação do Conselho Municipal de Meio Ambiente, além de aumentar o investimento para a área. “Isso não pode ser só perfumaria. É preciso rever o orçamento do fundo aplicado em meio ambiente, quem sabe pegar uma parcela desse fundo para investir em microchipagem, atendimento veterinário, em castração e na proteção animal”, disse.
“Em tempos que se discutem muito a proteção de animais poderíamos ter também um melhor aproveitamento desses recursos, mas estamos em 4 milhões no fundo. Se destinássemos 5% disso, também não é quase nada, é preciso ampliar o orçamento”, completou.
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