João Frey, Gazeta do Povo
Na convenção estadual do MDB realizada no sábado (20) ficou decidido que a executiva do partido poderá optar entre uma coligação com o PDT de Osmar Dias ou pela candidatura do deputado João Arruda (MDB) ao governo do Paraná. O lançamento do nome de Arruda após discursos contundentes contra a aliança com Osmar pareceu uma forma de os emedebistas pressionarem uma decisão pedetista. João Arruda rechaça essa tese. Segundo ele, sua candidatura ao governo “não é espuma”.
“As duas possibilidades existem, da coligação e a da candidatura própria. Se nós não conseguirmos fazer uma boa aliança, montar uma boa chapa em conjunto, eu sou candidato a governador. Não vou recuar. Isso não é pressão, é uma alternativa, o MDB precisa apresentar um projeto para o estado”, disse.
Segundo Arruda, a indefinição pedetista sobre a aliança com o MDB tem incomodado a militância do partido, especialmente os prefeitos de cidades do interior.
“Esse vai não vai em que se discute uma aliança com um partido e um candidato que não se decidem acaba provocando certa carência na base do partido, que sempre foi cobiçado pelos candidatos. Isso pelo tempo de televisão que temos, pela base, pela capilaridade que existe em todo o estado do Paraná”, disse Arruda.
Na convenção do partido, o prefeito da Lapa, Paulo Furiati, disse uma frase de teor similar, mas com palavras muito mais fortes. Segundo ele, o partido está em um marasmo enquanto aguarda “mão de esmola para fazer aliança”.
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