Um protesto contra a Marcha para Jesus, que segundo os organizadores reuniu mais de 300 mil pessoas – para a PM foram 100 mil, no último final de semana, em Curitiba, mostra um racha no movimento evangélico da capital paranaense.
Denominado grupo M3110, os manifestantes desejam contrapor a marcha que, segundo eles, não tem ido em direção de quem realmente precisa, mais sim tem caído numa estratégia politiqueira, além de ser muito mais show do que necessariamente adoração e respeito aos preceitos cristãos.
Segundo a descrição do grupo, são luteranos, batistas, metodistas, quadrangulares, menoítas, católicos e outros de diversas denominações religiosas indignados com a “falta de respeito que o nome de Jesus tem sofrido”, e que resolveram protestar contra a Marcha para Jesus dentro da própria marcha.
“Sabemos que Jesus não precisa de advogado de defesa, entretanto, sabemos que se não zelarmos por uma igreja cristã de verdade, quem mais precisa dela, ficará de fora, fugindo do lugar que deveria ser um abrigo seguro”, completa a descrição.
Clique no (mais…) e confira o relado de Elisandra Cavalcante, uma das manifestantes, além de outras fotos do protesto.
Ao refletir sobre tudo o que aconteceu hoje chego à conclusão que se eu precisasse resumir a manifestação em uma palavra eu escolheria a palavra OLHARES, pois, enquanto estávamos lá, parados, e de forma pacífica “convidando” as pessoas a se aproximassem para que juntos pudéssemos refletir sobre tudo aquilo que ocorria; os olhares eram os que mais me prendia a atenção.
Eu pude ver estampado nos olhos daqueles que se permitiam prestar atenção (ainda que minimamente), olhares cheios de duvidas e certezas, aprovação e reprovação, de amor e de ódio. Eu não posso afirmar o que se passava na mente de cada pessoa, mas eu sei que tentei ao máximo demonstrar pelo meu olhar o amor que Jesus demonstrava em cada uma de suas ações.
Não posso negar, tive vontade de chorar ao perceber olhares julgadores que rapidamente se transformavam em ações exacerbadas de reprovação, tive compaixão por cada uma daquelas pessoas que passavam por lá, queríamos que juntos pudéssemos compartilhar a graça e o amor de Deus em REAL unidade. Queria que elas compreendessem que nós não estávamos defendendo ou julgando uma determinada denominação.
Queria que elas soubessem que nós não estávamos questionando a sua fé. Queria apenas que elas entendessem que eu estava lá falando do Jesus que é demonstrado na bíblia e se faz presente na minha vida. O Jesus que eu posso não compreender perfeitamente, mas sei que exalava amor, graça, mansidão e perdão por onde passava.
O Jesus a quem sigo e que é minha razão de existência. Apesar do meu desejo, penso que poucos compreenderam a mensagem, mas ainda assim a ação valeu à pena. Continuo crendo na mensagem da CRUZ, e não irei desistir ainda que haja poucos que resistam as vãs filosofias, as falsas teologias e a outras tantas coisas que tem surgindo para maquiar o verdadeiro evangelho.
Gostaria de terminar o meu relato citando um trecho que esta em 1 Coríntios 13: 4-6, um texto que é clichê para a grande maioria dos cristãos, mas tem se perdido na pratica: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.”
Que sejamos envolvidos pelo amor de Deus. Que nós cristãos possamos ser lembrado pela mesma demonstração de amor e graça de Deus para conosco.
Eu estava na marcha para Jesus, e assim como a maioria estavamos lá realmente para falamos do amor de Deus, estavamos lá mostrando que Jesus é liberdade sim, não devemos nos prender em “doutrinas” estabelecidas por homens, doutrinas que prendem “Deus numa caixinha”. Acima lí o relato, e vou ser muito sincera. Até este momento eu não sabia o que era esse movimento, vestido de preto e com faixas “Julgadoras”, a primeira impressão que temos é de que são góticos ateus… se manifestando…
As diversas reações são normais, visto que quem frenquenta uma igreja não necessariamente é salvo… Este foi meu 5º ano de marcha para Jesus e continuarei indo. Se é politicagem, que arcará com as consequencias é quem tem essa intenção… meu coração como da maioria estava em Cristo… Acima li que vocês não estavam lá para julgar…
Mas uma faixa falando de igreja e dinheiro não está julgando? Isso é uma coisa da qual nunca me importei, nosso foco tem que ser Cristo e não os homens… se existem pastores que roubam, se meu pastor rouba o meu dinheiro, o problema é dele, o que importa é que a minha parte estou fazendo, devolvendo o meu dízimo… se vocês não concordam, amém… Nós devemos ter o caráter de Crsito, Jesus faria desta maneira? É uma maneira de afrontar, e não de humildade, de amor como relatado acima… Não conhecia o movimento, fiquei chateada ano passado e este ano com isso, mas, respeito vocês… não precisamos concordar com as pessoas para amá-las.
Fiquem
Saudações amigos…
Meu nome é Cristiano e estive na “contra-marcha” em Curitiba, colaborando…
Aos interessados, temos um fan page no facebook e um blog, para divulgar informações do movimento, para quem ficou interesado ou indignado com nossas ações…
Gostariamos tambem de receber o comentário de Todos, sejam eles positivos ou negativos 🙂
mr3110.blogspot.com.br
https://www.facebook.com/pages/MR3110/132082363653140
Só um detalhe, o nome do mov está errado no texto … é mR3110, fazendo referencia ao dia 31/10 , onde comemoramos o inicio da reforma protestante, com a atitude de Lutero 🙂
Obrigado pelo carinho 🙂
SAudações…
Meu nome é cristiano, e ajudei nessa manifestação “contra-marcha”…
Obrigado pela divulgação…
Mais informações em http://mr3110.blogspot.com.br/ ou no fb.com/mr3110
Valeu, galera!
“Se o outro peca é problema dele”. Isto não é cristianismo de igreja, já que igreja pressupõe corpo. É preciso que gritemos sobre o conceito de conivência. Dize-me com quem andas, crente marchante! Em outros momentos, comer comida dedicada a outros Deuses era um problema, mas eventos dedicados ao deus do poder, da ganância não parece não oferece risco algum. É quase que um cristianismo diet regrado em dietas e preferências pessoais. É saudável e asséptico porque a união gritada aos quatro ventos de 300 mil marchantes (ou militantes) não vale no momento em que desenterramos estas pérolas. É dançar e bailar enquanto um samaritano acolhe ao perdido. Devemos prestar contas dos talentos confiados por nosso Senhor. Se foram gastos em 17 carros estrambólicos de um som ininteligível, termos de nos explicar. Por isto, o que o outro faz importa e é mais do que necessário procurar os profetas que podem apontar nossos deslizes. Estar na marcha, se não significa concordar com os marchantes, pode significar algo muito especial para Curitiba: um carnaval que nunca existiu em Fevereiro acontecendo em maio e com um samba enredo que é uma benção, irmão! Oh, Glórias!
“Se o outro peca é problema dele”. Isto não é cristianismo de igreja, já que igreja pressupõe corpo. É preciso que gritemos sobre o conceito de conivência. Dize-me com quem andas, crente marchante! Em outros momentos, comer comida dedicada a outros Deuses era um problema, mas eventos dedicados ao deus do poder, da ganância não parece não oferece risco algum. É quase que um cristianismo diet regrado em dietas e preferências pessoais. É saudável e asséptico porque a união gritada aos quatro ventos de 300 mil marchantes (ou militantes) não vale no momento em que desenterramos estas pérolas. É dançar e bailar enquanto um samaritano acolhe ao perdido. Devemos prestar contas dos talentos confiados por nosso Senhor. Se foram gastos em 17 carros estrambólicos de um som ininteligível, termos de nos explicar. Por isto, o que o outro faz importa e é mais do que necessário procurar os profetas que podem apontar nossos deslizes. Estar na marcha, se não significa concordar com os marchantes, pode significar algo muito especial para Curitiba: um carnaval que nunca existiu em Fevereiro acontecendo em maio e com um samba enredo que é uma benção, irmão! Oh, Glórias!”Se o outro peca é problema dele”. Isto não é cristianismo de igreja, já que igreja pressupõe corpo. É preciso que gritemos sobre o conceito de conivência. Dize-me com quem andas, crente marchante! Em outros momentos, comer comida dedicada a outros Deuses era um problema, mas eventos dedicados ao deus do poder, da ganância não parece não oferece risco algum. É quase que um cristianismo diet regrado em dietas e preferências pessoais. É saudável e asséptico porque a união gritada aos quatro ventos de 300 mil marchantes (ou militantes) não vale no momento em que desenterramos estas pérolas. É dançar e bailar enquanto um samaritano acolhe ao perdido. Devemos prestar contas dos talentos confiados por nosso Senhor. Se foram gastos em 17 carros estrambólicos de um som ininteligível, termos de nos explicar. Por isto, o que o outro faz importa e é mais do que necessário procurar os profetas que podem apontar nossos deslizes. Estar na marcha, se não significa concordar com os marchantes, pode significar algo muito especial para Curitiba: um carnaval que nunca existiu em Fevereiro acontecendo em maio e com um samba enredo que é uma benção, irmão! Oh, Glórias!
Putz, Camila e dizer que Jesus não faria desta forma é negar todas as vezes em que de forma muito severa, ele confrontou justamente os religiosos da época, os Fariseus. Ele não poupou palavras e atitudes para desmascarar sua religiosidade vazia. Por isto acho que discordamos seriamente em nosso entendimento sobre o que Jesus faria e, nisto, ouso afrontar a marcha sim, da mesma maneira que muitos o fizeram sob a ordenança do que aprendemos. Sempre na dedicação de buscar primeiramente o reino e lutando por toda a sua justiça.