O diretor de Relações Institucionais e de Governo da JBS, Ricardo Saud, relatou ao Ministério Público Federal que o grupo fez doações ‘dissimuladas’ no valor de R$ 150 milhões ao Partido dos Trabalhadores, para as eleições de 2014. Deste montante, 50 milhões foram doados a Executiva Nacional do partido, 70 milhões para a campanha Dilma-Temer e mais 30 milhões ao Diretórios Estaduais e aos candidatos a governado de Estado: Gleisi Hoffmann (PT-PR), Anápolis Antonio Gomide (PT-GO), Alexandre Padilha (PT-SP) e Fernando Pimentel PT-MG). As informações são de Wilton Junior no Estadão.
Somados ao dinheiro dos favores que o partido fez ao grupo, em relação ao BNDES e o Fundo de Pensão, o total doado pela JBS ao PT chega a R$ 300 milhões.
“Recebíamos do Edinho (tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff) os pedidos para fazer os depósitos ou o pagamentos de propina ao partido dos trabalhadores e depois a compra dos partidos”, afirmou Saud, reforçando que o dinheiro não era oficial. “Tudo isso foram doações dissimuladas, dinheiro de propina. Foi feito notas fiscais e pago em dinheiro vivo”, explicou.
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