Na sexta-feira, 29, a Itaipu Binacional começou a fazer a recomposição florestal de área degradada na Vila A em Foz do Iguaçu. A expectativa é plantar 2.700 mudas de árvores nativas que compensará ambientalmente o corte de árvores feito na região para a implantação de uma ciclovia.
Segundo a engenheira florestal Veridiana Pereira, da divisão de Áreas Protegidas da Itaipu, a escolha deste local para fazer o plantio de compensação foi devido a degradação em que se encontrava, ela recordou ainda que há quase 20 anos a Itaipu já havia feito plantio na região.
Foram escolhidas 50 variedades de espécies nativas do viveiro florestal do refúgio biológico Bela Vista, estão entre elas árvores frutíferas, como: amoreira, pitangueira, jabuticabeira e gabirobeira, que de acordo com a engenheira vão ajudar a restaurar processos biológicos e atrair a fauna. O plantio será concluído na segunda-feira, dia 1º de junho.
Compensação Ambiental
A autorização do Instituto Água e Terra (IAT) para o corte de árvores necessário para a construção, culminou no plantio de mudas na região para compensar a região devastada.
O projeto da ciclovia levou em conta um inventário – com o cálculo das árvores que precisariam ser retiradas – enviado para a prefeitura e para o IAT, responsável pela autorização ambiental quando envolve vegetação em estágios mais avançados. Foram feitas adequações para minimizar o máximo de cortes, por exemplo, o trajeto que passaria por trás do Centro de Medicina Tropical acabou sendo redirecionado para a frente. Assim sendo, o IAT estipulou como compensação o plantio de 2.700 mudas.