A usina de Itaipu, localizada na fronteira entre Brasil e Paraguai, fechou o mês de julho de 2021 com uma produtividade de 1,1221 megawatt médio por metro cúbico por segundo (MWméd/m³/s), o melhor índice de todos os tempos para um único mês. Isso significa dizer, na prática, que a usina utilizou a água, matéria-prima para produção de energia, da forma mais proveitosa possível ao longo do mês, uma prática que vem ocorrendo e sendo aperfeiçoada ao longo dos tempos, especialmente em períodos de crise hídrica. uma conquista importante.
O recorde anterior tinha sido no mês passado (junho/2021), com 1,1174 MWmed/m³/s. A produtividade é um índice calculado pela relação entre a quantidade de energia gerada e a vazão turbinada (o volume de água que passou pelas unidades geradoras, medido em metros cúbicos por segundo).
Segundo o superintendente de Operação da usina, José Benedito Mota Junior, a estiagem exige ações das equipes binacionais de Operação para que a Itaipu continue atendendo os requisitos energéticos do Brasil e Paraguai da forma mais eficiente possível, procurando gerar energia no melhor ponto de operação das unidades geradoras, quando o consumo de água é menor.
“Nestas ações, é necessária a otimização do aproveitamento das unidades geradoras em operação, para o melhor resultado possível”, explica o superintendente. É aí que entra o
trabalho eficiente das equipes binacionais de Manutenção, o que permite deixar sempre disponíveis para entrada das máquinas em operação a qualquer momento.
“A parceria e a integração entre as equipes técnicas binacionais da usina são vitais para o aproveitamento máximo da produtividade das unidades geradoras, mantendo os altos índices de disponibilidade operativa, permitindo a pronta resposta ao atendimento das necessidades do Brasil e Paraguai”, diz José Benedito.
O diretor-geral brasileiro da Itaipu, general João Francisco Ferreira, parabenizou as equipes pela dedicação e pelo desempenho nestes resultados. “Vejo que Itaipu está fazendo a sua parte para apoiar o País nesse momento importante, observando as orientações do Ministério de Minas e Energia e do Operador Nacional do Sistema para superarmos o quanto antes as adversidades deste cenário hídrico tão difícil”, concluiu.
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