“A missão da Itaipu é construir uma cultura de sustentabilidade na região, que beneficiará todo o país. As críticas de que os investimentos da Itaipu em políticas sociais e ambientais são um absurdo, que a empresa deve tão somente produzir energia, mas a Itaipu cumpre a missão que lhe foi determinada a partir de 2005, de produzir energia com responsabilidade social e ambiental, Estamos falando de mais de R$ 2 bilhões em investimentos, absolutamente transparentes, fiscalizáveis, e que transformam a vida das pessoas”, disse o presidente Itaipu Binacional, Enio Verri, durante audiência pública nesta terça-feira (25).
Nos últimos dois anos a área de ação prioritária da Itaipu, destacou Enio Verri, foi ampliada com base em estudo técnico, que comprovou que 434 municípios (399 no Paraná e 35 no Mato Grosso do Sul) contribuem de forma direta ou indireta ao aporte de resíduos no reservatório da Usina. “Ações como coleta seletiva, asfaltamento de estradas rurais e combate à erosão, portanto, evitam que a expectativa de vida da Usina, hoje de 164 anos, seja radicalmente reduzida pelo assoreamento do lago”, completou.
Enio lembrou ainda que apesar dos investimentos, a Itaipu tem uma das tarifas mais baratas do Brasil, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Quer dizer, promovemos ações socioambientais e ainda devolvemos o bônus Itaipu a milhões de brasileiros, dinheiro que sobrou que entregamos à população.”
Entendimento
O deputado Arilson Chiorato (PT) disse que houve um entendimento técnico e político, do presidente Lula e da diretoria da Itaipu, de que o papel da binacional precisava avançar. “Com uma política diferenciada, Itaipu está transformando a região, sem discriminação eleitoral com nenhuma prefeitura, mas preservando a relação com o Estado e fazendo muitas parcerias; por isso alcança esse desempenho que pudemos conhecer em detalhes aqui hoje”, disse.
O deputado Hussein Bakri (PSD), líder do Governo na Casa, parabenizou Itaipu pelas suas ações. “Discordamos (situação e oposição) em muitos aspectos e isso faz parte do processo democrático, mas a Itaipu é nosso ponto de convergência. Venho a este evento agradecer os investimentos que a Itaipu vem fazendo no Estado, distribuindo-os em todo o Paraná como nunca foi feito até então, de maneira equânime”, disse. E desejou: “Continuem com essa missão que o Paraná e o Brasil precisam”.
A deputada Luciana Rafagnin falou sobre o trabalho social da Itaipu, que classificou como brilhante. “Itaipu vem demonstrando preocupação com o bem-estar de cada cidadão e cidadã. Tem seus olhos voltados para entidades que nunca são vistas pela sociedade, como entidades de enfrentamento da violência contra a mulher”.
Impactop
Para o presidente da Associação de Municípios do Paraná (AMP), Marcel Micheletto (PL), prefeito de Assis Chateaubriand, a Itaipu age com protagonismo e acerta ao promover a pacificação da região, como no caso da relação com os indígenas do território. “Essa pauta é de extrema importância. Ficamos felizes que a empresa tenha esse olhar e queremos impulsionar ainda mais essa parceria, da Itaipu com o municipalismo.”
Diversas entidades impactadas pelos investimentos da Itaipu deram seus depoimentos durante a audiência. Para Márcia Ponce, secretária executiva da Caritas Regional Paraná, a audiência serviu para dar visibilidade à diferença que Itaipu tem feito na região. “Com a Itaipu, nós da Cáritas conseguimos uma parceria incrível para atender e acolher no Paraná populações de imigrantes, refugiados e apátridas. Isso só é possível com empresas que compreendem o trabalho das organizações sociais”, disse.
Mauricio Roberto Rivabem, prefeito de Campo Largo e vice-presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), falou em nome dos 29 municípios que representa. “A parceria com Itaipu tem nos permitido construir projetos que atingem diretamente aqueles que mais precisam; independente de bandeiras partidárias, é visível a intenção de se fazer o bem”, afirmou.
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