Aproximadamente 70 portos clandestinos às margens do Lago de Itaipu, na região de Santa Helena, foram desativados nesta terça-feira (12), em uma operação conjunta da Superintendência de Segurança da Itaipu Binacional com a Polícia Ambiental. A ação, que irá ocorrer com mais frequência, busca combater a atuação de traficantes e contrabandistas e coibir crimes ambientais, pesca predatória e proibida, furto de lenha e madeira, caça, entre outros crimes.
A operação, que começou próximo ao horário do almoço, durou a tarde toda. Os integrantes do grupo percorreram vários quilômetros de estradas e trilhas clandestinas à beira do reservatório da usina hidrelétrica. Nos portos identificados, foram cavadas valetas de mais de dois metros de profundidade, para impedir e dificultar o tráfico de drogas, armas e munições tendo como rota o Lago Itaipu. As informações são de Ronildo Pimentel, no Gazeta Diário.
Os trabalhos envolveram aproximadamente 10 homens entre policiais e integrantes da segurança da Itaipu. Fotos enviadas por Mário Cezar de Almeida, mostram o trabalho da equipe, que utilizou uma retroescavadeira para desativar os portos clandestinos e identificam indícios de extração irregular de madeira. “Algumas árvores derrubadas estavam prontas para o embarque”, disse Almeida.
Coordenação
A ação teve à frente o Comandante da Companhia de Polícia Ambiental em Foz do Iguaçu, Capitão Nilson Figueiredo Alves Junior. Ele confirmou a meta de fechamento dos portos clandestinos e nossa evitar crimes ambientais como pesca predatória e proibida, furto de lenha e madeira, caça, a poluição da faixa proteção e também os ilícitos de contrabando. O superintendente de Segurança Empresarial (SE.AD), Antonio Volmei dos Santos acompanhou a operação.
A Polícia Ambiental, segundo o sargento Adelar Schmidt, do posto de Santa Helena da Polícia Ambiental, recebe uma média de 10 denúncias por semana envolvendo este tipo de ilícito. “O interessante é que hoje tem moradores já solicitando o fechamento de acessos clandestinos que ficam dentro das propriedades deles”, disse.
De acordo com o sargento, tem agricultor que, além da ajuda, oferece o próprio maquinário para os trabalhos. “Isso se não conseguir outra máquina”, disse. Segundo Adelar Schmidt, a previsão é de uma operação semelhante na próxima semana na região de Mercedes. “Temos recebido bastante pedido dos os agricultores de lá, para fechar portos clandestinos”, concluiu.
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