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Itaipu aumenta produção de energia elétrica a partir desta segunda-feira

A Itaipu vai aumentar, a partir desta segunda-feira (20), a produção de energia elétrica. A usina, cuja sede é em Foz do Iguaçu, está operando com 60% de sua capacidade em função da redução do consumo devido a pandemia do novo coronavírus e da longa estiagem que atinge estados do Sul e Sudeste do país. A Argentina está pressionando o Brasil para verter água da binacional para o escoamento de grãos pelo rio Paraná.

A produção de energia na hidroelétrica foi reduzida em aproximadamente 40% nas últimas semanas. O GDia abordou o tema na edição de terça-feira (14 de abril). Com a estiagem, o nível de reservatório da usina chegou na última semana a 218 metros acima do nível do mar. 

O nível do reservatório deverá atingir a cota normal, de 219 metros acima do nível do mar, no início da manhã desta segunda. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), com a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) e o isolamento social, as atividades em indústrias e comércio pararam, reduzindo o consumo em quase 15% a partir da segunda metade de março deste ano. 

Essa redução pode ser medida nos números da produção acumulada de janeiro até o início da última semana, era de 24.201.745 MWh, contra 24.916.042 MWh no mesmo período do ano passado, diferença de menos 2,8%. No comparativo com o mesmo período de 2016, quando foi registrado o recorde anual, a produção de 2020 é 17,3% menor, frente aos 29.297.597 MWh daquele ano. 

Tesouros
A forte estiagem que atinge os estados do Sul e Sudeste, fez surgir verdadeiros tesouros na margem brasileira do rio Paraná, na região de Foz do Iguaçu. Nos últimos dias, muitos moradores decidiram caminhar na faixa extra da barranca, se deparando com lanchas, jet-ski, carcaças de veículos e até ossada humana.

Nos registros de um grupo de moradores que desceu a barranca no feriadão de Páscoa, conforme reportou o GDia na última semana, foram encontrados diversos relógios, óculos, tênis e objetos eletrônicos diversos. A suspeita é que os objetos tenham sido “descartados” por contrabandistas antes da abordagens da polícia.