A geração de empregos com carteira assinada foi um dos destaques da última década no Paraná. De 2003 a 2010, período que Roberto Requião governou o Estado, foram criados 800.150 postos de trabalhos formais. De acordo com o estudo “Situação social nos estados: o caso do Paraná”, apresentado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a taxa de desemprego paranaense foi de 6%, inferior a média nacional.
O estudo mostra que quanto à remuneração do trabalho, medida pelo rendimento médio do trabalho, o Paraná também mostra uma situação favorável. O rendimento médio do trabalho no Paraná foi de R$ 1.086,90 em 2001 e, em 2009, estava em R$ 1.239,50. O aumento apresentado pelo Estado foi de 14%, enquanto a média nacional teve um aumento de 7,4%. Na zona rural houve um aumento de 19,1% ao longo do período.
Em 2006, foi implantado no Paraná o salário mínimo regional. O piso destina-se às categorias não sindicalizadas e é dividido em faixas de R$ 663 a R$ 765. A nova medida estimulou o sistema produtivo e realizou uma melhor distribuição de renda. Mais de 350 mil trabalhadores recebem hoje o piso regional, que injeta mensalmente R$ 150 milhões na economia do Estado.
Incentivo – O conjunto de políticas públicas voltadas para o crescimento e fortalecimento das micro e pequenas empresas foi um dos responsáveis pelo desempenho paranaense. Um decreto estadual isentou ou reduziu o ICMS devido pelos empresários. E o programa “Bom Emprego” ofereceu dilação para pagamento do ICMS para empresas que se instalassem em cidades com baixo IDH – Índice de Desenvolvimento Humano.
Outras formas de incentivo à produção foram usadas, como a formação dos Arranjos Produtivos Locais, que são aglomerações de micro, pequenas e médias empresas que atuam em uma atividade produtiva comum. Houve ainda um forte apoio financeiro por meio da Agência de Fomento, que ofereceu empréstimos para início das atividades.
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