Especialistas avaliam que as empresas brasileiras investirão mais em infraestrutura e produção em 2010, mas em um nível considerado abaixo do ideal para a previsão de crescimento da economia pós-crise, informa reportagem de Denyse Godoy para a Folha deste domingo.
A taxa de investimentos nacional mostra o efeito da crise sobre o país: em 2008, estava em 19% do PIB e se previa que já em 2010 alcançasse 21%, o que permitiria um desenvolvimento considerado saudável. A turbulência mundial, no entanto, vai adiar o avanço. Em 2010, a estimativa dos economistas é que fique em torno de 19%.
No curto prazo, a estimativa dos analistas é de que três tipos de empresa se destacarão nos esforços de ampliação dos investimentos: as que se concentram no mercado interno –por exemplo, as de alimentos, bebidas–; as que podem redirecionar vendas para esse foco –de automóveis; e as dos setores de energia, construção civil e infraestrutura.
As exportadoras devem se manter cautelosas até que a economia global engrene. Já as importações devem ter elevação em 2010, de acordo com as previsões.
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