Tendo apresentado algumas divergências, o censo que estava previsto inicialmente para ocorrer a partir de terça-feira 26 de junho, será realizado em data a ser definida.
A partir da aplicação do Censo que espera contar com a participação de cerca de 40 mil estudantes, as instituições poderão desenvolver estudos, possíveis diagnósticos e traçar políticas públicas eficazes.
A reunião envolvendo representantes das escolas e entidades que trabalham com adolescentes e jovens foi realizada no mini-auditório do Colégio Estadual Monsenhor Guilherme.
Na oportunidade foi apresentado um questionário, que após debatido entre os presentes, que acharam pertinente ampliar a equipe multidisciplinar para possivelmente incluir novas questões ou forma de abordagem.
Parceria
Com a elaboração do Censo espera envolver diversos órgãos públicos de Foz do Iguaçu, entre eles o Ministério Público da Vara da Infância e Juventude, Unioeste – Campus de Foz do Iguaçu, Núcleo Regional de Educação, ARCA – Associação de Referência a Criança e ao Adolescente, DCE – Diretório Central de Estudantes da Unioeste Campus de Foz do Iguaçu, e outros parceiros que somarão a proposta inicial, para coletar respostas para inúmeras indagações acerca do jovem iguaçuense, em especial os estudantes.
A articulação do Censo partiu do Conselho Tutelar de Foz do Iguaçu que envolveu profissionais de diversas áreas na elaboração do questionário, revisão, correção.
“Buscamos envolver profissionais de diversas áreas do conhecimento e o resultado foi este questionário, simples, porém, que deverá dar muitas respostas nesta fase inicial e estaremos envolvendo mais parceiros nas próximas semanas para finalizar o formulário”, resumiu o Conselheiro Tutelar Márcio Rosa da Silva
Os conselheiros Tutelares Márcio Rosa e Sirlei Lopes deverão na próxima semana chamar os novos integrantes para a elaboração final do questionário a ser aplicado
Para se chegar à versão final serão ouvidos novos segmentos de representantes das entidades envolvidas. Na fase de aplicação o Censo contará com a participação essencial dos professores e outros atores do processo pedagógico.
Novos integrantes
A equipe atual contará com o reforço de novos membros para realizar a versão final do questionário, sendo eles: Juliana Serraglio Pasini, do Colégio Estadual Bartolomeu Mitre; Auzeni Maria de Lima, do Colégio Estadual Barão do Rio Branco; Edmundo Riquelme e Denise Torres da Silva, do Colégio Estadual Ayrton Senna; Gilma Fernandes, do Colégio Estadual Monsenhor Guilherme; Gabriel Gonzalez Maluf, da Aldeias SOS Brasil e Juliana Domingues, da Uniamérica.
Preenchimento
O preenchimento é voluntário e não será identificado no questionário que contém atualmente contém 57 perguntas acerca de situações diversas. Após a tabulação das informações, os maiores beneficiados serão pesquisadores, professores, entidades que prestam assistências e profissionais de diversas áreas de formação.
Em princípio o questionário será aplicado pelos professores aos estudantes com idade superior igual ou superior a 12 anos, pois são estes profissionais os que melhor entendem as técnicas de coletar informações neste público.
Resultados
Com os possíveis diagnósticos multidisciplinares, informações do perfil dos adolescentes e jovens de Foz do Iguaçu estará a disposição da sociedade, em especial para atender a rede de proteção aos direitos da criança e do adolescente.
Através das informações obtidas, será possível traçar políticas publicas especificas até mesmo por localidade e melhor atender o disposto no art. 139, inciso IX da lei 8.069/90.
O questionário segue uma linha de não forçar o preenchimento, sendo uma opção do estudante (abordado) bem como uma opção do estabelecimento de ensino ou do próprio professor aplicar ou não.
Quando estiver disponibilizado o cruzamento das informações, as instituições que precisarem das informações para a tomada de decisões, em especial os conselhos de direitos e o poder público, poderão desenvolver suas políticas públicas, independente do vínculo político, pois as informações são universais.
Necessidade da informação
As informações será uma aliada para ampliar a garantia dos direitos constitucionais, materializados no ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, tidas como prioridade absoluta.
Toda a sociedade está convidada a contribuir para esta nova fase na busca de elementos para entender e melhorar a vida de nossas crianças, jovens e adolescentes.