O juiz Leonardo Tavares Ribas, de Cascavel, se inspirou no julgamento do mensalão e determinou o afastamento de dois vereadores que barravam a instalação de CPI para investigar pagamento de propina na prefeitura. “Assim como, por contingências temporais e de procedimento, o Supremo atualmente julga o mensalão”, disse Tavares ao afastar Marcos Damasceno (PDT) e Paulo Bebber (PR) – presidente e vice da Câmara de Vereadores – e mandar instalar a CPI.
“E não venham os réus (vereadores afastados) com as ‘desculpas’ de sempre, com ‘teorias de conspiração’, ‘perseguição política’ e coisas do gênero. Este signatário se atém a fatos, provas, indícios – independentemente do momento político que se vivencia”, escreveu o juiz. Segundo o Ministério Público,
Para tentar barrar a CPI, a direção da Câmara chegou a invalidar a assinatura de uma vereadora e criar outras duas comissões paralelas. Pela Lei Orgânica do Município, apenas duas CPIs podem funcionar ao mesmo tempo.
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