O Índice de Preços ao Consumidor–Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação da cesta de compras de famílias com renda até 2,5 salários mínimos, teve inflação de 0,82% em março deste ano. A taxa é maior que as apuradas em fevereiro deste ano (0,40%) e em março do ano passado (0,49%).
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-C1 acumula inflação de 1,38% no ano e de 6,63% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Consumidor–Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda, foi de 1% em março e de 6,10% em 12 meses.
Os grupos de despesas que mais impactaram a inflação medida pelo IPC-C1 foram transportes (3,52%), habitação (0,80%) e saúde e cuidados pessoais (0,52%). Outros grupos com inflação foram despesas diversas (0,30%) e vestuário (0,02%).
Por outro lado, três grupos registraram deflação (queda de preços): alimentação (-0,09%), educação, leitura e recreação (-0,12%) e comunicação (-0,01%).
O IPC-C1 é calculado com base em preços coletados em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.
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