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Nos últimos dias, o nome de Rosemary Noronha foi citado por parte da imprensa, mas sem ter como temas principais a sua demissão da chefia do escritório da Presidência da República em São Paulo e seu envolvimento nas investigações da Operação Porto Seguro da Polícia Federal. O assunto publicado por jornais e sites afirma que ela mantinha – ou dizia manter – relação amorosa com o ex-presidente Lula.
A Folha de S. Paulo, em reportagem publicada no sábado, 1°, fala em “longa relação de intimidade” de Rosemary com Lula e que os dois se conheceram em 1993. “Egressa do sindicato dos bancários, ela se aproximou do petista como uma simples fã. O relacionamento dos dois começou ali, a um ano da corrida presidencial de 1994”, afirma o jornal, que ressalta que a ex-primeira dama, Marisa Letícia, “jamais escondeu que não gostava da assessora do marido”.
Para produzir a reportagem que ilustra a capa da edição desta semana, a revista Época contou com sete jornalistas – Diego Escosteguy (diretor da sucursal de Brasília), Alberto Bombig, Leopoldo Mateus, Marcelo Rocha, Murilo Ramos, Flávia Tavares e Leandro Loyola. O impresso reproduz e-mails enviados por Rosemary a Paulo Vieira, a quem “indicou” para a diretoria da Agência Nacional de Águas; ele foi preso na semana passada pela Polícia Federal.
Semelhante à Folha, a revista Época abre espaço para a suposta relação da ex-assessora da presidência em São Paulo com o antecessor de Dilma. De acordo com o veículo da Editora Globo, ao citar que conversou com um executivo que trabalhou na Companhia das Docas do Porto de Santos, “Rose evocava sua relação com Lula para fazer indicações e interferir, segundo seus interesses, nos negócios da empresa. Nessas ocasiões, diz o executivo, Rose se apresentava como ‘namorada do Lula’”. No decorrer da matéria, a palavra “namorada” aparece por cinco vezes.
Colunista da edição online da Veja, Augusto Nunes divulgou dois posts sobre o suposto caso amoroso de Rosemary com Lula. Em uma de suas análises, o jornalista comparou a ex-assessora com Domitila de Castro, Marquesa de Santos e tida como a amante do imperador Dom Pedro I. “Como a amiga de Dom Pedro I, a amiga de Dom Pedro III se valeu da intimidade com o monarca do Brasil Maravilha para conseguir empregos para parentes, fazer amigos, influenciar pessoas e ganhar dinheiro com as negociatas que facilitou”, criticou Augusto ao ironizar Lula como imperador do País.
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