De Fábio Campana, no Estadinho
A vida dos marqueteiros das oposições não tem sido fácil. Já fizeram de tudo para derrubar Roberto Requião (PMDB) e só conseguiram o contrário. O homem continua a subir.
Hoje, Osmar Dias (PDT) precisaria de 65 mil votos por dia para impedir a vitória de Requião no primeiro turno. Isto se o governador e candidato à reeleição parar de crescer. É a hora do espanto, lamenta Valdir Rossoni.
“Se antes o senador Osmar Dias precisava fazer 26 mil votos por dia e agora precisa de 65 mil e ainda torcer para que um fato absurdamente extraordinário aconteça na campanha de Requião, é preciso reconhecer que as oposições não deram no couro.” Palavras do candidato a deputado federal Jorge Rosas Demiate, que já considera Requião eleito no primeiro turno.
Vê-se a mesma reação em outras campanhas. Rubens Bueno, do PPS, mudou de objetivo. Agora se esforça para não ficar abaixo de Flávio Arns, o petista que ganhou algum impulso colando-se no presidente Lula.
As pesquisas têm sido acabrunhadoras para a rapaziada que tinha como certa a vitória de Osmar Dias. Requião tem 85% de avaliação positiva do povo paranaense, de acordo com a pesquisa do Ibope/RPC. É mole?
O mesmo Ibope mediu a aprovação do governo. Dos eleitores consultados, 65% disseram que aprovam o governo Requião. Outros 10% se disseram indecisos e 25% não aprovam.
Em democracia, é quase unanimidade.
Para corroborar de vez a opinião da absoluta maioria da população, o Ibope informa que perguntou aos paranaenses: quem vai ganhar a eleição? Vejam a resposta: 63% responderam Requião; 14% Osmar Dias; e 1% Rubens Bueno.
É para desanimar até o mais otimista dos torcedores do senador. Faltam apenas vinte dias de campanha. Como diz o Demiate, seria preciso um acontecimento muito grandioso para mudar o curso da campanha e, ao menos, jogar a decisão para o segundo turno.
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