O mesmo espanto que a galera de Requião sofreu no final do primeiro turno deve atormentar agora a tigrada da outra banda, a de Osmar Dias.
De repente, não mais que de repente, as pesquisas de opinião passaram a mostrar rápida erosão nos índices do senador.
O dado mais terrorífico, sem dúvida, foi a queda do moço do PDT na pesquisa espontânea.
Osmar Dias desceu a 37 pontos percentuais, contra 46 de Requião. São nove pontos de distância.
Outro indicador de fazer cair as penas dos tucanos é a surpreendente recuperação de Lula no Paraná.
Hoje, Lula tem 49%. Subiu dez pontos. Os mesmos dez pontos que Alckmin perdeu em poucos dias, para ficar com 42% e com o bico voltado para baixo, descendo rápido.
A nova subida de Lula provocou mudanças no quadro da disputa paranaense. O apoio do presidente ao governador Requião foi decisivo, dizem analistas de todas as extrações. De fato, foi o grande acontecimento na reta final da campanha.
Resumo da ópera: Lula voltou a crescer no Paraná.
Ultrapassou o tucano Geraldo Alckmin, para desespero de todas as seitas da ampla frente política e ideológica que se organizou em torno do tucano. E não há como elidir o paralelismo entre a candidatura de Lula e de Requião.
Ora, pois, mais uma vez o presidente Lula pode salvar a lavoura de Requião. Mas, convenhamos, a campanha de Osmar Dias também deu contribuições significativas para o insucesso.
Da escolha de seu par ao estilo marrento com que se apresentou no último debate.
Ora, pois, já não há o que fazer para nenhum dos lados. Requião torce por tempo bom para que os mais pobres não deixem de votar. Já a turma de Osmar gostaria de um temporal daqueles em todo o Paraná. As coisas, portanto, ficam por conta de São Pedro e do sobrenatural.
O resto é matéria de pesadelo.
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