Jair Bolsonaro decidiu demitir Sergio Moro em agosto do ano passado, ao saber que o ex-juiz criticara a decisão de Dias Toffoli sobre o Coaf, que protegeu Flávio Bolsonaro. Mas Bolsonaro foi demovido pelo ministro Augusto Heleno. As informações são de Guilherme Amado e Eduardo Barretto na Época.
A informação consta do livro Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, da jornalista Thaís Oyama.
A obra será lançada pela Companhia das Letras no dia 20.
Segundo o livro, o presidente ficou irado quando soube que Moro havia pedido a Dias Toffoli que reconsiderasse uma liminar que paralisara investigações baseadas em informação do Coaf — entre elas, o caso Queiroz, que envolve Flávio Bolsonaro.
Em uma reunião ríspida com Moro no Alvorada, o presidente disse a Moro que nunca tinha pedido nada ao ministro, e tampouco havia recebido oferta de ajuda dele. A coluna publicou que houve essa discussão, e Moro negou.
No fim de agosto, Bolsonaro tinha decidido demitir Sergio Moro. Mas foi demovido depois de ouvir de Augusto Heleno:
“Se demitir o Moro, o seu governo acaba”.
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