Da Agência Brasil:
A ação civil de improbidade administrativa contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e mais oito pessoas classifica o grupo ligado ao Palácio Piratini, sede do governo local, como organização criminosa. Os procuradores sustentam que os réus participaram ativamente da prática de expressiva fraude. O desvio, de acordo com a ação, atinge a cifra de R$ 44 milhões.
O agir do grupo enquadra-se no conceito de organização criminosa da Lei 9.034/1995, estando presente a hierarquia da associação delitiva, o intuito lucrativo, a gestão empresarial das negociatas criminosas, destruição de provas, omissão de rendimentos, corrupção do tecido social, inserção estatal ilegítima e blindagem patrimonial, diz a ação.. O documento, que está sobre segredo de Justiça, foi entregue pelos procuradores do Ministério Público Federal (MPF) Justiça Federal, em Santa Maria, município a 300 quilômetros de Porto Alegre. Das 1.238 páginas, 40 foram liberadas pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional do Rio Grande do Sul, Cláudio Lamachi, que teve acesso integra do processo na tarde desta sexta-feira (7). (Leia mais)
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