A greve geral contra as reformas da Previdência e trabalhista do presidente Michel Temer (PMDB) tem causado transtornos em diferentes cidades brasileiras nesta sexta-feira (28), apesar de os grupos serem pequenos e as ações, pontuais e de curta duração, informa a Folha de São Paulo. Em São Paulo, apenas parte da linha 1-azul, 4-amarela e 5-lilás do metrô estão operando assim como um trecho da linha 9-esmeralda e 10-turquesa da CPTM. As linhas de ônibus continuam paradas desde o início da madrugada. Também há bloqueios em vias importantes e em rodovias de acesso à capital paulista. O rodízio de veículos está suspenso.
No metrô, operam apenas as linhas 4-amarela e 5-lilás e a 1-azul, entre Paraíso e Luz. Os ônibus continuam parados, operando apenas os sistemas locais, no interior dos bairros. A greve geral provocou também o fechamento de várias escolas particulares da capital. Na zona oeste, as tradicionais Palmares e Santa Cruz não receberam os alunos nesta sexta-feira. O mesmo ocorreu nos colégios Sion e Equipe, em Higienópolis (centro).
No Rio, a polícia reprimiu com balas de borracha um protesto de manifestantes na via que dá acesso ao aeroporto Santos Dumont. O estudante Élton da Silva, 31, foi atingido por um disparo de bala de borracha. A barcas e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) também estão sem funcionar desde a madrugada e as rodovias federais da região também estão bloqueadas.
Em Belon Horizonte, o metrô está parado e ônibus circulam parcialmente. Excesso de carros e protestos deixam o trânsito complicado. No início da manhã, houve bloqueios no Anel Rodoviário, na BR-040 e na BR-381. Ainda há pontos com manifestantes. A MG-010, que leva ao Aeroporto de Confins, também chegou a ser bloqueada, mas já tem parte das pistas liberada. Um ônibus foi queimado na entrada da Refinaria Gabriel Passos, em Betim, na região metropolitana de BH.
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