O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, conseguiu evitar que a cidade perdesse o direito a obter pelo menos R$ 2,3 bilhões em financiamentos para grandes obras. Trata-se de recursos aos quais o município estava habilitado a usufruir, mas que corriam o risco de serem cancelados pelos órgãos financiadores, por não cumprimento de contratos anteriores ou mudanças nos projetos. Parte deles chegou a ser efetivamente cancelada.
A maior parte dos financiamentos renegociados pela Prefeitura refere-se a parte de recursos federais destinados ao projeto do metrô e que agora deverão ser usados em outros projetos de mobilidade e trânsito. O Ministério das Cidades cancelou R$ 1,8 bilhão do projeto, que durante a gestão anterior, sofreu alterações. O orçamento passou para R$ 5,5 bilhões, o que inviabilizou o financiamento e execução da obra tal como proposta.
Greca propôs usar esse dinheiro em outros projetos de mobilidade e transporte público – sugestão que foi aceita pelo ministério. Agora, os projetos técnicos estão sendo atualizados e estruturados pela Prefeitura de acordo as especificidades do financiador para posterior apresentação dos financiamentos.
Entre eles, o prioritário estabelecido pelo prefeito é a conclusão da Linha Verde, requalificação da linha Interbairros 2 (que envolve uma série de obras ao longo do trajeto), ligeirões Norte-Sul e Leste-Oeste e uma nova ligação entre Curitiba e Fazenda Rio Grande.
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