O candidato a prefeito de Curitiba pelo PMDB, Rafael Greca, quer inovar com experiência. Para isso, pretende implantar o programa Curitiba+Energia, de eficiência energética. Um dos pilares do projeto serão as casas “energeticamente” eficientes. Essas residências, conforme a proposta, serão cobertas por telhas fotovoltáicas que captam energia solar e a convertem em eletricidade.
“Podemos fazer casas populares que, ao invés de consumir e comprar energia da rede da Copel, passarão a produzir e fornecer energia elétrica convertida a partir da luz do sol”, disse Rafael Greca.
Em busca de conhecimento
Greca parece adepto da Teática (Teoria + Prática), um neologismo que define perfeitamente quem transforma as ideias em situações concretas.
Ontem mesmo, ele conheceu a empresa curitibana Solbravo Tecnologias Sustentáveis, que trabalha para a produção de telhas fotovoltaicas capazes de gerar eletricidade.
Na visita, Greca buscou conhecimento para implementar seu programa Curitiba+Energia, de eficiência energética. Vale ressaltar que a despesa para a instalação do telhado fotovoltaico numa casa de 40 m2,para uma instalação geradora de aproximadamente 1 kWp, segundo constatou Greca, está em torno de R$ 15 mil, pagáveis em 25 anos, junto com o financimento da casa. Isso, na avaliação do economista Rodrigo Silvestre, “com o tempo a despesa deixa de ser investimento e passa a ser poupança”.
Comparação
Para efeito comparativo, o pior dia de inverno em Curitiba, o mais frio e mais sombrio, é melhor do que a maioria dos dias de verão na Alemanha, país líder na geração de energia fotovoltaica.
Em termos de Brasil uma mesma fonte fotovoltaica num dia de frio em Curitiba gera 85% da energia que seria gerada, nas mesmas condições, na tépida e ensolarada Cuiabá.
“Nossa ideia envolve casas populares de 40m² que, com seu telhado, produzam a energia necessária para suprir a demanda de uma geladeira, uma tv e um aquecedor de chuveiro elétrico”, ressaltou.
Foto: Renata Freitas
Deixe um comentário