O candidato do PMDB a prefeitura de Curitiba, Rafael Greca, anunciou nesta quinta-feira (12), que aceita incluir a alfabetização em português e inglês, ou em português e italiano, ou ainda em português e espanhol, em português e alemão, no ensino público municipal, com letração para crianças a partir de 3 anos de idade.
A ideia foi recebida pelo candidato Rafael Greca, da professora e pedagôga e pós-graduada pela Universidade da Califôrnia, Aida Qaddomi, diretora do Instituto English Log, que funciona em Curitiba, já em quatro escolas particulares com programa semelhante.
O candidato a prefeito está construindo uma proposta pedagógica para ser apresentada aos curitibanos, fazendo consultas a educadores, entre os quais, as professoras Aida Qaddomi e Maria Cristina Lindstron.
A iniciativa consiste em dar aulas em dois idiomas, a partir dos três anos até a universidade, por meio da imersão, que segundo as professoras é um método viável, rápido e honesto à proposta do bilinguísmo.
“Viemos colher sugestões para o nosso programa. Fiquei muito satisfeito com a conversa humanista e inovadora”, disse Rafael Greca.
Tecnologia nas escolas
Outro ponto discutido no encontro é o uso de tablets e notebooks por crianças das escolas da rede municipal. A professora Aida se mostrou preocupada com a grande importância que se tem dado ao uso desses equipamentos por crianças.
A professora Maria Cristina alertou que os tablets com aplicativos podem inibir o desenvolvimento do raciocínio das crianças, transformando-as em simulacros de robos, viciados em apertar botões, impedindo o poder da reflexão, que leva ao desenvolvimento do pensamento e a correta leitura.
Não é a máquina que faz a letração. A cidade só melhora quando a educação não é um processo de consumo, mas um processo de aprendizado humanista e generoso.
“Não se pode deixar que a tecnologia substitua as pessoas, que tire a importância e presença delas. As escolas que fazem isso estão fazendo um desserviço a sociedade, estes recursos devem ser um complemento das aulas”, disse.
Rafael Greca concordou com as professoras e disse estar preocupado com a utilização de tecnologia que se sobrepõe à interação de aluno com professor e com a falta de capacitação dos professores para usarem as ferramentas.
“Não adianta darmos um computador para um professor com aplicativos que eles não são capacitados para usar. A cidade só avança quando o desenvolvimento humanitário e social vem junto com o tecnológico”, finalizou.
Foto: Renata Freitas
Vamos primeiro pensar em alfabetizar em português, as firulas as vezes atrapalham, porque estamos falando de um ensino que mal consegue passar conhecimento suficiente para uma construção sem falhas no nosso idioma. Precisamos de ensino integral, é disso que precisamos, depois que todas as crianças tiverem acesso a isso, aí sim, podemos pensar em ensinar mandarim para elas. Primeiro implante o básico!
FALA SÉRIO MUITOS NEM SABE FALAR E ESCREVER O NOSSO IDIOMA , POR FALTA DE ESTRUTURA NA EDUCAÇÃO ! O COMEDIANTE QUER INCLUIR MAIS, precisamos ZERAR A ALFABETIZAÇÃO PARA DEPOIS PENSAR EM MUDANÇAS !!