O sistema de saúde de Curitiba passa por um intenso processo de transformação desde o inicio da gestão do prefeito Rafael Greca. Desde janeiro, a atual administração injetou mais de R$ 355 milhões para investimentos no setor.
Os recursos são aplicados para a reforma e abertura unidades de saúde, criação de centenas de novos leitos hospitalares, compra de medicamentos, aquisição de ambulâncias, pagamento de servidores e colaboradores do SUS Curitibano.
“A saúde estava um caos com dívidas acumuladas de gestões anteriores, unidades fechadas, falta de medicamentos nos postos de saúde e, sobretudo, falta de uma gestão eficiente e austera”, disse o prefeito Rafael Greca.
Parcerias estratégicas – Segundo Greca, desde o início do mandato, houve ainda a reorganização do modelo adotado na área da saúde com o fortalecimento de parcerias e o lançamento de programas de saúde especializados.
“Firmamos parcerias estratégicas com os governos federal – através do Ministério da Saúde – e estadual, para captação de recursos, além de sanamos dívidas cumulativas com fornecedores e promovemos a integração do sistema entre Curitiba e as cidades vizinhas a região metropolitana”, destacou.
Em janeiro, logo nos primeiros 20 dias de gestão, Greca anunciou a liberação de R$ 18 milhões para aplicação em consultas, exames e internações em hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a compra de seis ambulâncias.
“Isso ocorreu pela parceria com os governos estadual e o federal”, ressaltou Greca, em evento no Salão Brasil, com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros, e do governador Beto Richa.
Mais recursos – Na ocasião, também foi anunciado o repasse antecipado do governo estadual de R$ 36,7 milhões destinados à Saúde e a compra de novas ambulâncias para o atendimento de urgência e emergência na capital. A aquisição dos veículos, no valor de R$ 1,5 milhão, foi efetuada pelo governo federal.
Ainda na primeira semana, o Estado entregou à Saúde municipal R$ 4 milhões para o restabelecimento da oferta de medicamentos do programa Farmácia Curitibana, criado por Greca em 1993.
Entre as medidas para reordenar o sistema, no mês de agosto, o município assinou um novo convênio com o Ministério da Saúde, para a ampliação do Samu e a liberação de recursos federais.
Com o repasse, foram habilitadas cinco ambulâncias do Samu Metropolitano de Curitiba. A habilitação estabeleceu o aporte anual do governo federal de R$ 4,3 milhões aos municípios para contribuir no custeio das ambulâncias e também nas despesas dos leitos em atendimento em dez unidades da capital. “Esses recursos vão permanecer de forma perene para todos os cidadãos da região”, disse o ministro Ricardo Barros, na assinatura do convênio.
Novos leitos – Há cerca de três meses, o prefeito Rafael Greca anunciou também a criação de 293 novos leitos hospitalares de retaguarda em Curitiba. A reestruturação prevê a transferência de mais R$ 26 milhões por ano pelo Ministério da Saúde para financiar a ampliação da assistência hospitalar na capital.
As instituições beneficiadas pelo anúncio são Hospital do Trabalhador, Irmandade Santa Casa de Misericórdia, Hospital Universitário Evangélico, Hospital de Clínicas e Hospital São Vicente-CIC. Para quantificar, somente o Hospital de Clinicas receberá R$ 300 mil por mês para atender como referência em urgência e emergência em Curitiba.
A criação dos novos leitos de retaguarda foi um compromisso de campanha de Greca para os primeiros 12 meses de mandato e representa o respeito pela saúde dos curitibanos. “Esse é um investimento importante que vai tornar ainda mais eficiente o SUS curitibano”, disse Greca.
Os leitos de retaguarda são destinados ao encaminhamento de pacientes que entram pela urgência e emergência (UPAS) e necessitam, após atendimento na unidade, de internamento. Os leitos de retaguarda ajudam a desafogar as UPAS.
Instituto Curitiba – Na terça-feira, 21, Greca lançou outra ação fundamental para recuperar o sistema ao enviar à Câmara de Vereadores, projeto para reequilibrar as contas do Instituto Curitiba de Saúde (ICS), atualmente acumuladas em R$ 57 milhões.
“Os problemas se acumularam nos últimos anos e agora precisamos implantar medidas assertivas para restabelecer o controle financeiro do instituto, amortizando essas dívidas”, completou o prefeito Rafael Greca.
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