O prefeito Rafael Greca dobrou o repasse de verbas para ações de gestão ambiental ligadas ao controle de enchentes e de manutenção do sistema de drenagem da cidade em 2017. O valor empenhado no ano passado chegou a R$ 48,1 milhões, contra R$ 23,4 milhões em 2016. A nova transferência de recursos significa um crescimento de 105,5% em melhorias, obras e serviços nesta área.
Segundo Greca, houve uma melhoria efetiva na gestão dos projetos de drenagem e também na gestão financeira, o que permitiu a evolução nos desembolsos na área. “Este tipo de situação mostra por que é importante estar com as finanças em ordem: é para fazer as obras que a cidade precisa”, disse Greca.
As ações incluíram revitalização das bacias do rio Bariqui e Pinheirinho, desenvolvimento ambiental, obras de drenagem diversas e prevenção de riscos naturais.
Ações como o reperfilamento do leito do Barigui e do Pinheirinho, em andamento na cidade, por exemplo, são fundamentais para aumentar a vazão de água, o que ajuda a evitar alagamentos na área de abrangências dos córregos e rios que fazem parte das bacias e desembocam no rio principal.
Financiamentos – As obras do setor chamado de macrodrenagem exigem financiamentos robustos, que muitas vezes demoram anos para serem viabilizados. Normalmente elas são bancadas com recursos da União ou de agentes internacionais, como a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), além financiamentos de bancos como a Caixa Econômica Federal.
Os projetos em andamento na cidade, por exemplo, têm recursos federais e da AFD. A prefeitura mantém negociação permanente com o Ministério das Cidades para dar continuidade a outras obras de macrodrenagem nas bacias do Barigui Norte, Belém Norte, Ribeirão dos Padilha e Rio Atuba.