O ex-prefeito Rafael Greca, pré-candidato do PMDB a prefeito de Curitiba, vai incluir em seu plano de governo um novo programa de gestão para a área da saúde na capital paranaense.
O projeto, denominado Guardiã da Vida, integra a proposta de governança do SUS (Sistema Único de Saúde), que também indica responsabilidade à Curitiba, como grande centro, à parte do atendimento à saúde aos moradores da Região Metropolitana.
Essa demanda, diz Greca, existe hoje e afeta diretamente a qualidade do atendimento nos hospitais e unidades de saúde da capital, “despreparada e desqualificada para a assistência”, afirma. Como exemplo, o ex-prefeito lembra que atualmente os moradores da região Norte de Curitiba são atendidos pelo Centro de Urgência Boa Vista.
Segundo a própria Secretaria de Saúde, a metade dos 800 atendimentos diários é de moradores da região metropolitana, especialmente de Colombo, Almirante Tamandaré e Rio Branco do Sul. E essa demanda estende-se para os centros hospitalares espalhados por toda a cidade.
Frentes de ação
O programa de gestão integrada, elaborado em conjunto por Greca, Marinalva da Silva, pré-candidata a vice-prefeita pelo PMDB e equipe técnica da área de saúde, será constituído por três frentes de ação. A primeira refere-se ao plantão permanente 24 horas para o atendimento em três fluxos. São eles: Emergências – Siate, prontos-socorros de média e alta-complexidade e hospitais.
A segunda vertente remete ao atendimento de Urgências: Samu, Centros Municipais de Urgências Médicas de Curitiba (CMUS) e a Rede Hospitalar de Apoio. “A autoridade Guardiã da Vida poderá ‘comprar’ até leitos particulares para o SUS, no caso de risco de morte”, destaca Rafael Greca.
Promessas convenientes
O ex-prefeito de Curitiba também alfinetou os adversários, quanto a falta de atenção destinada a área de saúde na capital do estado: “Depois que falei em entrevista na Rede Massa, em dar escala metropolitana para a solução dos problemas de saúde, Ducci (Luciano, prefeito de Curitiba) e Richa (Beto, governador do Paraná) falam no que (ainda) vão fazer. Por que não fizeram antes da véspera da eleição?”, disparou Greca.