Governos neoliberais aumentaram desemprego, miséria e pobreza em Curitiba, diz Serathiuk
Os oito anos de governos neoliberais frente o Estado do Paraná e à prefeitura de Curitiba empurraram aos bairros e à periferia da capital paranaense um contingente de mais de 1,5 milhão de pessoas e deixaram como herança um grave quadro social marcado pelo desemprego, pobreza, miséria e violência.
A análise é do delegado regional do Trabalho, Geraldo Serathiuk, a partir dos dados coletados pelo Caged (Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados) nos últimos 12 anos. “Durante o período do ex-governador Jaime Lerner e do ex-prefeito Cássio Taniguchi, Curitiba fechou 20 mil postos de trabalho”, apontou Serathiuk ao participar do 1º Grande Encontro das Lideranças Comunitárias de Curitiba.
“Sem contar, evidentemente, que eles (Lerner e Taniguchi) atraíram do campo, do interior, para as grandes cidades e em especial Curitiba, mais de 1,5 milhão de trabalhadores, criando uma desestruturação urbana e social muito grande no Estado”, completou.
Empregos – O enfrentamento desta situação, segundo Serathiuk, se deu a partir de 2003 com as eleições do presidente Lula e do governador Roberto Requião. “Durante os governos Lula e Requião, Curitiba abriu 80 mil novos postos de trabalho”.
Para ele, a abertura dos postos de trabalho também propiciou a elevação do nível de renda dos curitibanos. “Isso vem acontecendo desde 2003 e eu não tenho dúvidas de que um dos melhores mecanismos de distribuição de rendas é o emprego formal. E uma das melhores ações dos governos estadual e federal em Curitiba está na retomada de emprego, coisa que não acontecia durante as administrações anteriores”.
Diferença – Serathiuk aponta ainda que nos oitos anos de governo Lerner (1995-2002) foram gerados somente 37 mil empregos no Paraná enquanto no quatro anos do governo Requião esse número ultrapassa a 363 mil empregos. “Os dados de 2006 ainda não fecharam. Somente nesse ano, somamos mais 106 mil empregos”.
“E se somarmos a geração de empregos, os benefícios sociais que foram distribuídos, o aumento do crédito colocado na economia através dos bancos públicos federais e mesmo o BRDE no plano estadual, e as políticas de crédito, vamos ver que estamos fazendo o melhor governo tanto no ponto de vista de obra, na área de saúde, infra-estrutura, urbanização, como também na área social e de geração de empregos”, avalia.
Prefeitura – O delegado constata “muita dificuldade por parte da prefeitura” em se integrar às ações dos governos federal e estadual. “O que é um indicativo, às vezes, de que eles efetivamente querem capitalizar ao invés de realizar as obras e realizar estes benefícios para a população”.
Serathiuk aprovou o encontro de lideranças porque estabelece um contato direto com os moradores de Curitiba. “A comunidade vai verificar o que efetivamente as instituições de governo estão fazendo. Vai mostrar o quanto é que os governos federal e estadual têm feito por Curitiba e que, às vezes, acabam ficando em absoluto desconhecimento da população, já que a prefeitura acaba capitalizando todas estas iniciativas e estes recursos disponibilizados”.
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