O caldo entornou hoje numa reunião convocada no Palácio do Planalto para discutir uma estratégia para aumentar os recursos para a Saúde. Iam bem a conversa entre o vice-presidente Michel Temer, as ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, do Planejamento, Miriam Belchior, e Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, e líderes parlamentares até que ficou clara a conta elaborada pelo governo. Por ela, a Saúde teria um incremento de 15% em suas receitas.
A ministra Miriam Belchior explicou que o grosso do dinheiro, o equivalente a R$ 3,5 bilhões, viria das emendas parlamentares. Metade delas deveria necessariamente contemplar a área da saúde. Outros R$ 300 milhões viriam da receita futura dos royalties de petróleo. Miriam Belchior deixou claro que o governo espera que as emendas parlamentares contemplem programas oficiais, como o Farmácia Popular. O clima esquentou porque os parlamentares entenderam que deveria pagar a conta sozinhos. O vice-presidente Michel Temer decidiu encerrar o encontro antes que os ânimos subissem ainda mais.
de Felipe Patury, na Época
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