Foram apresentados publicamente, nesta sexta-feira (23), os resultados do projeto Paraná 2040 – Rotas Estratégicas dos Ecossistemas Regionais de Ciência, Tecnologia & Inovação (CT&I). A iniciativa é encabeçada pelo Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária, com o apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e foi realizada em cooperação técnica com Observatório Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). O lançamento aconteceu de forma híbrida: presencialmente, no Campus da Indústria, e transmitido por meio do canal da Araucária no YouTube. Confira aqui.
“O Paraná possui um cenário muito favorável por termos um sistema de CT&I diferenciado que está presente em mais da metade dos municípios do estado. A mobilização destes atores promove o desenvolvimento das regiões, analisando as especificidades de cada uma delas. É uma iniciativa que faz com que o Paraná se torne cada vez mais, um estado mais moderno e inovador”, destacou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.
Fruto de dois anos de extensa pesquisa, o projeto lança seu conjunto de achados e recomendações reunidos em uma coleção de e-books, de acesso totalmente aberto no portal iAraucária (www.iaraucaria.pr.gov.br/
O secretário da Inovação, Modernização e Transformação Digital, Marcelo Rangel, enalteceu a importância do projeto desenvolvido. “O Paraná 2040 é um trabalho de planejamento. E quando você planeja, você sabe aonde quer chegar. Não tenho dúvida que esse trabalho enriquece muito a Secretaria da Inovação e prepara todos os municípios a entender que temos grandes oportunidades de bons negócios, geração de emprego e desenvolvimento, principalmente para cidades menores”, afirma Rangel.
As publicações apresentam planejamentos de longo prazo, no horizonte de 2040, para cada um dos nove Ecossistemas Regionais identificados pela iniciativa: Campos Gerais, Centro-Sul, Litoral, Noroeste, Norte Central, Norte Pioneiro, Oeste, Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e Sudoeste.
“O projeto oferta um itinerário estruturado e consistente à construção de políticas públicas, ao estabelecimento de linhas de ação claras a financiamentos, assim como à distribuição eficiente de recursos, propiciando que a Seti, junto da Fundação Araucária, continue a executar seu propósito com ainda mais segurança, precisão e eficácia” salienta o secretário da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Nelson Bona. Estiveram presentes no evento, Reitores, Pró-reitores de pesquisa e pós-graduação e de extensão e cultura das universidades públicas e privadas paranaenses, e representantes dos segmentos envolvidos no projeto Paraná 2040.
Inteligência coletiva Um dos diferenciais do Paraná 2040 residiu na ampla inteligência coletiva que o projeto envolveu, fato com repercussões em seu tempo de execução, atravessado pelos desafios de interlocução impostos pela pandemia da Covid-19 nos últimos anos. “As Rotas Estratégicas foram lapidadas com base no modelo de hélice quádrupla, que abraça o pressuposto de que a alavancagem da inovação se dá pela efetiva interação de uma pluralidade de agentes, atuantes no poder público, em universidades, nas empresas e na sociedade civil”, explica o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.
Nesse contexto, a iniciativa apostou em momentos de diálogo on-line, alternativa às restrições de encontros presenciais que, ao final, acabou por potencializar sua característica participativa. O projeto contemplou uma série de painéis virtuais, nos quais cerca de 730 especialistas, conectados aos nove Ecossistemas envolvidos, vieram a ser mobilizados para debates e consensos em torno do futuro da CT&I em suas regiões. Além disso, houve uma sequência de consultas web, por meio das quais aproximadamente 1.300 especialistas locais validaram conteúdos estratégicos que deram forma aos e-books do projeto.
“É Fundamental o Sistema Fiep colocar à disposição do Estado todos os seus ativos”, disse a superintendente do Sesi e IEL no Paraná e diretora regional do Senai, Fabiane Franciscone. “O Observatório faz pesquisas relevantes para o Estado e estar hoje aqui, podendo compartilhar quais são as rotas para a ciência, tecnologia e inovação para o Paraná até 2040, é fundamental”, acrescentou.
Por fim, fizeram parte desse percurso um conjunto de 20 ateliês técnicos para cocriação entre as equipes da Fundação Araucária e do Observatório Sistema Fiep.
“Essa empreitada colaborativa propiciou a elaboração e aplicação de uma metodologia inédita, nomeada de Matrix CT&I, responsável por estabelecer um processo reflexivo estruturado, para concepção de uma estratégia de especialização inteligente autoral a cada um dos Ecossistemas Regionais de CT&I e, consequentemente, ao estado como um todo”, pontua Marilia de Souza, gerente executiva do Observatório Sistema Fiep, área de negócios que conta com 19 anos de experiência acumulada na construção de planejamentos de longo prazo para diversos tipos de organizações.
Inteligência coletiva
Um dos diferenciais do Paraná 2040 residiu na ampla inteligência coletiva que o projeto envolveu, fato com repercussões em seu tempo de execução, atravessado pelos desafios de interlocução impostos pela pandemia da Covid-19 nos últimos anos. “As Rotas Estratégicas foram lapidadas com base no modelo de hélice quádrupla, que abraça o pressuposto de que a alavancagem da inovação se dá pela efetiva interação de uma pluralidade de agentes, atuantes no poder público, em universidades, nas empresas e na sociedade civil”, explica o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.
Nesse contexto, a iniciativa apostou em momentos de diálogo on-line, alternativa às restrições de encontros presenciais que, ao final, acabou por potencializar sua característica participativa. O projeto contemplou uma série de painéis virtuais, nos quais cerca de 730 especialistas, conectados aos nove Ecossistemas envolvidos, vieram a ser mobilizados para debates e consensos em torno do futuro da CT&I em suas regiões. Além disso, houve uma sequência de consultas web, por meio das quais aproximadamente 1.300 especialistas locais validaram conteúdos estratégicos que deram forma aos e-books do projeto.
“É Fundamental o Sistema Fiep colocar à disposição do Estado todos os seus ativos”, disse a superintendente do Sesi e IEL no Paraná e diretora regional do Senai, Fabiane Franciscone. “O Observatório faz pesquisas relevantes para o Estado e estar hoje aqui, podendo compartilhar quais são as rotas para a ciência, tecnologia e inovação para o Paraná até 2040, é fundamental”, acrescentou.
Por fim, fizeram parte desse percurso um conjunto de 20 ateliês técnicos para cocriação entre as equipes da Fundação Araucária e do Observatório Sistema Fiep.
“Essa empreitada colaborativa propiciou a elaboração e aplicação de uma metodologia inédita, nomeada de Matrix CT&I, responsável por estabelecer um processo reflexivo estruturado, para concepção de uma estratégia de especialização inteligente autoral a cada um dos Ecossistemas Regionais de CT&I e, consequentemente, ao estado como um todo”, pontua Marilia de Souza, gerente executiva do Observatório Sistema Fiep, área de negócios que conta com 19 anos de experiência acumulada na construção de planejamentos de longo prazo para diversos tipos de organizações.
Números do Projeto
Quantitativamente foi possível a participação de 1385 especialistas, oriundos da academia, do governo, das empresas e do terceiro setor; e foram identificados cerca de 85 Domínios de Transformação e 425 Subdomínios de Transformação.
Produtos de acesso aberto
A coleção de e-books que coroa a iniciativa Paraná 2040 resultou da execução prévia combinada de quatro produtos:
Portais de Dados: que disponibilizam em tempo real, de modo aberto e intuitivo, uma gama de informações quantitativas sobre cada Ecossistema, em seus aspectos territoriais, infraestruturais, econômicos, sociais, educacionais, de saúde, como também relativos à CT&I;
Mapeamentos de Ativos: que apresentam a visualização georreferenciada das organizações públicas, privadas, acadêmicas e da sociedade civil atuantes em cada Ecossistema, responsáveis por impulsionar a CT&I e o desenvolvimento socioeconômico regional;
Análises Swot: que dispõem em matrizes as forças (strengths) e as fraquezas (weakness) do ambiente interno de cada Ecossistema, assim como oportunidades (opportunities) e ameaças (threats) presentes no ambiente externo, propiciando o planejamento assertivo de ações, com vistas à construção de futuros almejados;
Roadmaps: que conferem forma aos planejamentos de longo prazo, ao sistematizar todos os esforços de inteligência coletiva que devem apoiar a concretização do projeto de futuro de cada Ecossistema Regional de CT&I e do estado do Paraná. Hospedados nos e-books, os roadmaps incluem domínios e subdomínios temáticos de transformação identificados nos Ecossistemas, bem como visões de futuro regionais e seus respectivos planos de ações.
Dentre tais produtos, os três primeiros se voltam a diagnósticos locais, enquanto o quarto agrega uma função propositiva no horizonte de futuro almejado. Todos devem ficar disponíveis em breve no portal iAraucária, conforme ocorrerem os lançamentos regionais do projeto em um Roadshow, que prevê passar por cidades de todos os Ecossistemas abrangidos pela iniciativa.
“Devido ao seu caráter coletivo, o Paraná 2040 pode ter suas contribuições apropriadas de modo pragmático não apenas pelo poder público, mas sim por todos os engajados na sua concepção, bem como quaisquer outros interessados. Daí a pertinência de torná-las amplamente acessíveis”, afirma Spinosa.
Assista à transmissão do lançamento na íntegra: https://www.youtube.
Informações sobre o projeto: www.iaraucaria.pr.
Fonte: Assessorias de Comunicação da Fundação Araucária e Sistema Fiep.
Fotos: Agência Sistema Fiep.
Deixe um comentário